Plano de explosão em presídio e execução de policial penal: quatro presos e três mortos em Fortaleza

A investigação da Polícia Civil do Ceará revelou que o grupo criminoso responsável pelo assassinato do policial penal Wendesom Rodrigues de Lima planejava explodir a Ala de Segurança Máxima da Unidade Prisional Itaitinga 03 para resgatar detentos ligados ao Comando Vermelho. O plano incluía o uso de 15 a 20 fuzis e a chegada de um especialista em explosivos.

Execução do Policial Penal

O policial penal Wendesom Rodrigues realizava uma operação de vigilância em uma pousada na Avenida Monsenhor Tabosa, no Centro de Fortaleza, quando foi emboscado por criminosos armados. Durante o ataque, Wendesom foi baleado e não resistiu aos ferimentos, enquanto um colega que o acompanhava reagiu, atingindo um dos suspeitos. O criminoso ferido fugiu, mas foi preso um dia depois.

Confronto e Prisões

A Polícia Militar realizou uma grande operação para prender os responsáveis. Entre terça (28) e quarta-feira (29), quatro suspeitos foram capturados em diferentes pontos da cidade. Na noite de quinta-feira (30), três criminosos foram mortos em confronto com as forças de segurança na comunidade Oitão Preto, no Bairro Moura Brasil.

Os presos foram identificados como:

✅ Will Pessoa da Silva (25 anos, Pará) – Apontado como um dos atiradores do crime. Já possuía antecedentes por tráfico de drogas e associação criminosa.
✅ James Heyller Gola Souza (23 anos, Pará) – Confessou ter dirigido o carro usado no crime e também teria disparado contra o policial penal.
✅ Isaac Lucas Oliveira de Azevedo (29 anos, Pará) – Encontrado com 10 kg de cocaína, 400 munições de fuzil e 60 munições de pistola. Suspeito de fornecer apoio logístico ao grupo.
✅ Nonato Lopes dos Santos (31 anos, Amazonas) – Preso com armas e munições. Dava suporte ao grupo criminoso e já possuía histórico de tráfico de drogas.

A identidade dos três criminosos mortos em confronto com a polícia ainda não foi divulgada oficialmente.

Conclusão das Investigações

Com as prisões e apreensões, a polícia considera elucidado o assassinato do policial penal e acredita ter impedido o ataque ao presídio. As operações continuam para capturar possíveis envolvidos e desarticular novas ações criminosas.

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Com informações do G1