JOSÉ LEOMAR
Fortaleza vai receber, a partir do próximo dia 15 de setembro, o Programa Humanitário da Operação Sorriso (OS) que vai realizar 80 cirurgias corretivas gratuitas em crianças e adolescentes, até 17 anos, portadores de fissuras labiais (lábio leporino) e palatais(fenda palatina).
A seleção de pacientes acontecerá a partir das 8h da próxima segunda-feira (15) no Hospital Infantil Albert Sabin, localizado na Rua Tertuliano Sales, bairro Vila União. Já as cirurgias serão realizadas entre os dias 17 e 21 de setembro, na mesma instituição de saúde.
“Os pacientes que não forem atendidos serão encaminhados para o serviço local, atingindo a população com resultados mais permanentes”, enfatiza Luciana Garcia, coordenadora dos Programas Humanitários da Operação Sorriso.
Para participar da seleção, os responsáveis devem comparecer ao hospital no dia indicado levando documentos de identificação pessoais e do paciente. A OS oferecerá transporte até o hospital e alimentação sem custo, além de hospedagem aos pacientes e mais um familiar que residam fora da Capital.
“Há uma demanda grande que não temos condições de cobrir, principalmente no interior. A campanha da OS agiliza esse atendimento”, afirma a fonoaudióloga Evelin Gondim, coordenadora do Núcleo de Atendimento Integrado ao Fissurado (Naif) do Hospital Albert Sabin.
Cerca de 65 colaboradores das áreas da saúde como cirurgia plástica, pediatria, anestesiologia, enfermagem, ortodontia e fonoaudiologia, de diversas regiões do Brasil e de outros países estarão envolvidos no programa que acontece pela 19ª vez em Fortaleza.
“O processo de credenciamento dos voluntários é coordenado pelo Conselho Multidisciplinar de Saúde da Operação Sorriso, visando garantir que tenhamos um time altamente especializado”, explica o médico Ricardo Barros, diretor médico da OS.
Atendimento pós-operatório gratuito
Também no dia 15 de setembro, os voluntários da Operação Sorriso realizarão a avaliação pós-operatória dos 111 pacientes que já fizeram a cirurgia para correção da fissura labiopalatal na missão humanitária ocorrida em abril de 2012.
“É nesse momento que avaliaremos o resultado da cirurgia anterior e se há necessidade de uma nova cirurgia, os tratamentos necessários e até mesmo a alta cirúrgica”, comenta Luciana Garcia, coordenadora dos Programas Humanitários da Operação Sorriso.
Fonte: Diário do Nordeste
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