Motoristas e cobradores aprovaram, há pouco, em assembleia, greve geral da categoria por tempo indeterminado em Fortaleza. O movimento será deflagrado nesta sexta-feira, 15, por meio de comunicado a ser entregue ao Sindiônibus, Governo do Estado e Prefeitura.
Obedecendo ao prazo legal de 72 horas, a paralisação de ônibus deveria ter início a partir da próxima segunda-feira, 18. Porém, segundo o Sintro, como a intenção é começar o movimento logo no início do dia a fim de impedir a saída dos coletivos das garagens, a greve começará oficialmente na terça-feira, 19.
A categoria deve iniciar a greve na próxima terça-feira, 12. A assembleia aconteceu na sede do sindicato de Transportes Rodoviários do Estado do Ceará (Sintro).
Na tarde de ontem, uma reunião entre os motoristas e representantes do Sindicato das Empresas de Ônibus do Ceará (Sindiônibus) terminou sem acordo. A categoria solicita reajuste de 15%, cesta básica de R$ 80 e o fim da função dupla de motorista e cobrador no micro-ônibus. Além de vale refeição de R$ 12.
O Sindiônibus propõe aumento de 4,88% e manutenção dos valores já praticados nos benefícios.
O sindicato reivindica aumento para R$ 1.463,95 para motoristas e de R$ 844,10 para cobradores. Os salários atuais são, respectivamente, de R$ 1.273 e R$ 734. A cesta básica é de R$ 70 e o vale refeição é de R$ 7.
Manifestação Antônio Bezerra
No último dia 12, motoristas e cobradores de ônibus de Fortaleza paralisam atividades no terminal do Antônio Bezerra.
Os veículos não ficaram estacionados no terminal, mas nas laterais do local, formando filas. Cerca de 30 ônibus foram aglomerados próximo ao terminal, inclusive, bloqueando a entrada dos veículos. A metade destes ônibus tiveram os pneus secos, porém, o sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Ceará (Sintro) disse que não sabe como isto aconteceu.
Manifestação Papicu
Outra manifestação ocorreu no dia 11, no terminal do Papipu. Os trabalhadores também impediram a saída de veículos.
Em 2011
Ano passado, motoristas e cobradores tentaram iniciar uma greve, mas uma acordo entre Sintro e Sindiônibus impediu a paralisação. À época, foi acordado aumento de 8% dos salários. O vale-refeição passou de R$ 6,5 para R$ 7 e o vale-alimentação, de R$ 55 para R$ 60.
2010
Em 2010, outra greve dos motoristas teve início em 8 de junho. Antes da deflagração do movimento, motoristas promoveram paralisações-surpresa, que foram alvos de investigação.
Redação O POVO Online
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