Justiça autoriza o funcionamento do Jogo do Bicho no Ceará

Imagem de divulgação da web
Uma decisão judicial assinada pelo juiz Francisco das Chagas Barreto Alves, da 2ª Vara da Fazenda Pública do Ceará, liberou nesta quinta-feira (4) o retorno às atividades da Loteria Popular/Paratodos, a banca mais popular do Jogo do Bicho do Ceará. Após julgar o mérito da ação, a decisão de liberação do Jogo do Bicho determina “que o Estado do Ceará, por sua Secretaria de Turismo (ente público que firmou contrato com a Loteria Social) conceda autorização para que a Loteria Popular Ltda exerça o direito de explorar as atividades de loterias, nos moldes e regulamentos das demais em atividade”. Com a decisão, o Estado deverá recolher, mensalmente, “R$ 15 mil reais à Secretaria de Turismo (Setur)”. O despacho do juiz Francisco das Chagas Barreto Alves estabelece ainda que a Setur “forneça, em prazo de 15 (quinze) dias, os dados bancários para efetivação do recolhimento do referido importe, a cada mês vencido”. Também é solicitado que o Estado “adote todas as medidas necessárias para o fiel desempenho das atividades de loteria, oportunizando o recolhimento de demais taxas e tributos afeitos”.

Embasamento da liberação do Jogo Bicho

A medida tomou com base a Lei Complementar 207 de 14 de novembro de 2019, sancionada pelo governador Camilo Santana (PT), que trata da liberação a operação da Paratodos/Loteria Popular. Por meio dessa lei, foi criado o Fundo de Turismo do Ceará (Fundtur) e uma emenda abriu o margem para que as loterias que operam com o jogo do bicho passassem a contribuir, financeiramente, com o Fundtur e operassem com o que ainda é considerado contravenção penal. “Conclui-se, pois que claro como os regatos está, que a deliberação do Supremo Tribunal Federal estabeleceu aos estados a reserva de poder para gerir, administrar e explorar as loterias, motivo pelo qual mantenho a competência da Justiça Estadual de forma definitiva”, finaliza a decisão assinada pelo juiz Francisco Chagas Barreto Alves. Fonte: https://gcmais.com.br/
Zeudir Queiroz

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