Igrejas e práticas de atividades físicas tornam-se serviços essenciais em Fortaleza

Nesta quinta-feira (11), o prefeito de Fortaleza, José Sarto (PDT), sancionou a lei que torna igrejas e as práticas de atividades físicas como serviços essenciais na Capital. Isso significa que, mesmo durante o período de isolamento social restrito, essas atividades serão permitidas, mas devem passar por uma regulamentação. O Poder Executivo definirá as normas de segurança para esses serviços nos próximos 30 dias. O presidente da Câmara Municipal, Antônio Henrique (PDT), destacou que participou de um encontro para discutir o assunto na manhã desta quinta-feira: “Junto com outros parlamentares e representantes religiosos, participei pela manhã de uma reunião com o prefeito em que foi acordado que os templos religiosos deverão permanecer abertos apenas para atendimento individual de fiéis, visando o amparo psicológico aos cidadãos. Qualquer outra atividade coletiva deverá ocorrer virtualmente”. Através das redes sociais, Antônio Henrique ressaltou o papel dos templos religiosos para a população. “Nossa cidade passa por um momento delicado de isolamento, onde milhares de pessoas necessitam de amparo e aconselhamento espiritual. O novo projeto prevê que as igrejas desenvolvam o seu papel cristão e social de ajudar as pessoas que mais precisam nesse momento”, escreveu ele em um post no Instagram. Também pelas redes sociais, o prefeito José Sarto falou sobre a medida, destacando a seriedade do momento da pandemia que Fortaleza enfrenta. “O momento é grave. Mesmo em meio às dificuldades, não podemos expor ao vírus nossa gente tão ávida por conforto espiritual. Por isso, seguiremos firmes no propósito de preservar a saúde dos fortalezenses e salvar vidas”, escreveu o prefeito da Capital. Fortaleza enfrenta um lockdown desde o dia 5 deste mês, com o funcionamento permitido apenas para atividades essenciais. Essas medidas devem continuar vigentes até, pelo menos, 18 de março, com possibilidade de serem estendidas dependendo das condições da pandemia até esta data. Fonte: https://gcmais.com.br/