GVT quer ampliar atendimento em 10% no Estado

Contacte center da GVT no Ceará, único fora do Paraná, saltou de 300 funcionários, em 2012, para 2.010 empregados em 2014
Contacte center da GVT no Ceará, único fora do Paraná, saltou de 300 funcionários, em 2012, para 2.010 empregados em 2014

O número de conexões disponíveis na rede da GVT deve aumentar em cerca de 10% até o fim do ano, pelo que planeja a operadora a partir de um investimento total de R$ 50 milhões feito em 2014. Com 297,3 mil linhas ativas no Ceará, atualmente, o incremento implica na abertura de mais 2.973 mil conexões. Ao todo, desde que chegou ao Estado, a empresa informa ter investido R$ 326,7 milhões a partir da adesão do consumidor fortalezense, o que fez a Capital cearense estar entre as três cidades de maior quantidade de vendas da GVT até hoje – rivalizando com Curitiba (PR) e Brasília.

“Quando chegamos em um mercado, a ideia é atender de 30% a 35% da quantidade de clientes deste lugar. Mas o que aconteceu em Fortaleza é que a adesão foi muito grande e logo saturamos a nossa capacidade, por isso estamos investindo para aumentá-la”, detalha Renato Pontual, o diretor nacional de vendas da GVT.

De acordo com ele, a adesão do fortalezense, que fez a operadora se tornar líder do mercado de banda larga na Capital em tão pouco tempo – de 2009 até agora -, motivou os investimento em infraestrutura e também em pessoal. Exemplo fidedigno disso, segundo Pontual, é o chamado ‘contact center’ no Ceará, o único fora do Paraná e o qual passou de 300 funcionários, em 2012, para 2.010 em 2014. “A gente se tornou líder rapidamente e nós ainda conseguimos atrair os clientes de outras operadoras, pois 58% dos clientes que fazem portabilidade optam pela GVT”, disse.

Investimento rentáveis

Presente estrategicamente em Fortaleza, Maracanaú e Caucaia – as três cidades mais populosas e de economias mais desenvolvidas do Estado – a GVT ostenta uma média de velocidade de 14,26 Mbps (Megabit por segundo) no Ceará – maior que a média dela no País, de 12,34 Mbps – enquanto a média nacional é de 2,7 Mbps, segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

A escolha de onde e por onde chegar, conforme detalha Pontual, não é regida por nenhuma regulamentação que obrigue a GVT a cumprir metas de ampliação, o que, de acordo com ele, proporciona mais dinamismo no plano estratégico de “investir onde existe retorno mais rápido”.

No Nordeste desde 2008, a operadora expandiu a comercialização do serviço de banda larga para os mercados de mais seis estados e está presente em 23 cidades da região, exceto do Maranhão e do Piauí.

Backbone em estudo

No Ceará, Pontual afirma que “esse ano as cidades cobertas já estão fechadas e apenas estudos estão sendo feitos para 2015”.

Os alvos dessas análises, pelo que revelou o diretor de vendas, são Sobral e as três principais cidades do Cariri cearense – Juazeiro do Norte, Crato e Barbalha.

“Estas são duas áreas que estamos estudando com mais afinco, mas existem também os chamados corredores de desenvolvimento. O que liga Fortaleza a Mossoró (no Rio Grande do Norte) também é estudado. Nossa intenção é possuir um backbone (rede de fibra óptica utilizada no fluxo de dados e conexão à internet) entre Natal e Fortaleza”, revelou Pontual. O objetivo é cobrir cidades cuja infraestrutura de internet banda larga é precária e, além da carência, possuem demanda latente como Canoa Quebrada e demais cidades turísticas da rota leste do litoral cearense. A estrutura de fibra óptica atual da GVT conta com 33 mil quilômetros e, no Ceará, o trecho ininterrupto vem de Salvador e tem extensão de 8 mil quilômetros pelo Nordeste.

A entrada no Estado é pelo Vale do Jaguaribe, o qual, por conta disso, também deve ser um potencial mercado para a expansão da operadora.

Armando de Oliveira Lima Repórter

Fonte: Diário do Nordeste

Zeudir Queiroz

Compartilhar notícia: