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Governo do Ceará intensifica combate a facções que ameaçam provedores de internet

Foto: Reprodução

O governador Elmano de Freitas anunciou, neste sábado (08/03), um conjunto de medidas rigorosas para combater a violência praticada por grupos criminosos contra provedores de internet no Ceará. A decisão foi tomada durante reunião com a cúpula da Segurança Pública e Administração Penitenciária, após um aumento dos ataques contra empresas do setor.

Grupo Especial de Investigação e Prisão de Criminosos

Elmano destacou a criação de um grupo especial de investigação, que terá como objetivo identificar e capturar os criminosos envolvidos nesses ataques. O governador garantiu que o Estado não irá tolerar esse tipo de crime e que a polícia agirá com firmeza para prender os responsáveis.

“Criamos um grupo especial de investigação, que tem identificado cada um dos criminosos, que serão presos um a um, podem ter certeza. Vamos pra cima! E esses bandidos irão pagar na Justiça por esses atos criminosos”, declarou Elmano.

Ataques e Extorsões contra Provedores de Internet

Nos últimos meses, provedores de internet que atuam em Fortaleza e no interior do Ceará têm sido alvo de facções criminosas. Os criminosos cobram 50% do valor dos serviços prestados aos clientes para autorizar a instalação de infraestrutura nas comunidades controladas pelo crime organizado.

Além disso, há relatos de ataques a carros e funcionários das empresas, dificultando a prestação do serviço e ameaçando a segurança dos trabalhadores.

Ações Articuladas para Conter a Violência

O governo estadual garantiu que haverá intensificação das operações policiais e um trabalho integrado entre as forças de segurança para identificar, prender e punir os responsáveis pelos ataques e extorsões.

A atuação será conjunta entre a Polícia Militar, Polícia Civil, Secretaria da Administração Penitenciária e Ministério Público, buscando desmantelar as células criminosas envolvidas nas ações contra os provedores de internet.

O objetivo é assegurar que as empresas do setor possam operar sem ameaças, garantindo o direito à comunicação e acesso à informação para a população.

Zeudir Queiroz