FOTO: DIVULGAÇÃO/FACEBOOK
O funeral da italiana Gaia Molinari, 29, que foi encontrada morta na Praia de Jericoaocara, em Jijoca, no dia 25 de dezembro, deve ocorrer no próximo sábado (17), na igreja deRivalta, à 15km da província de Piacenza, cidade natal de Gaia. O velório ocorre a partir desta quinta-feira (15), na igreja do Besurica, em Piacenza, na Itália.
As informações foram divulgadas pela mãe de Gaia, a italiana Valentina Carraro, por meio das redes sociais. Uma mensagem de agradecimento foi publicada no Facebook da mãe. O texto informava que Valentina não havia encontrado tempo para ler todas as mensagens enviadas, mas que pediu para agradecer em seu nome, de coração, a todos os que escreveram uma mensagem, comentário ou pensamento.
A nota informava que, ao enviar homenagens, essas pessoas trouxeram um sorriso no rosto da mãe. A mensagem também informava que a mãe iria encontrar um tempo para se dedicar a cada um e dar uma resposta, mas, por enquanto, Valentina oferecia um enorme “obrigado” ( escrito em português, por estarem tão numerosos e tão perto nestes dias.
No perfil também é possível ler diversos comentários de italianos, franceses e brasileiros. Todos comovidos com o caso. A mãe de Gaia publicou na linha a perda da filha com o titulo ‘Em memória de Gaia Molinari e colocou fotos das duas juntas.
O cônsul da Itália em Fortaleza, Roberto Misici, informou a reportagem que havia uma passagem reservada para a próxima terça-feira (13), para realizar o translado do corpo de Gaia do Brasil para a Itália.
Ativistas protestam contra a prisão de Mirian
Na última sexta-feira (9), ativistas e amigos de Mirian França, presa suspeita de envolvimento no crime que vitimou Gaia Molinari, se reuniram em frente à Delegacia de Capturas (Decap), no Centro de Fortaleza, para protestar contra a prisão da turista carioca. A farmacêutica teve a prisão temporária representada pela Polícia Civil e o juiz da comarca de Jijoca de Jericoacoara entendeu que Mirian deveria ser detida.
A mãe de Mirian, a aposentada Valdicea França, caracterizou a prisão da filha como um ato de racismo. “fica fácil culpar a neguinha”. Desde então, centenas de ativistas começaram uma campanha pela liberdade da turista carioca.
A Defensoria Pública do Estado do Ceará realizou uma entrevista coletiva para divulgar que o pedido de revogação da prisão de Mirian França. Para os defensores, não existem indícios que justifiquem a prisão da carioca, que era testemunha, mas passou a ser suspeita do crime devido a contradições no depoimento.
Segundo informações divulgadas na Agência Brasil, a defesa da farmacêutica teve acesso ao inquérito 11 dias após a prisão preventiva. A defensora Gina Moura informou que após ter acesso ao inquérito a defensoria terá mais elementos para analisar o caso, pois até agora a defesa possuía apenas os documentos que a delegada Patrícia Bezerra utilizou para efetivar o decreto prisional.
Fonte: Diário do Nordeste
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