Fortaleza registra 148 mm em 7 horas

A chuva surpreendeu os fortalezenses e mostrou como a cidade não está preparada para quadras invernosas FOTO: ÉRIKA FONSECA
A chuva surpreendeu os fortalezenses e mostrou como a cidade não está preparada para quadras invernosas
FOTO: ÉRIKA FONSECA
Segundo informações das Plataformas de Coletas de Dados (PCDs) automáticas que a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) acessa, na Capital o maior registro de chuva aconteceu no bairro Edson Queiroz, com 148 mm de precipitação entre 5h e 12h da manhã. Já a rede convencional de pluviômetros mostrou que choveu também em outros 33 municípios cearenses, em regiões como o Cariri, Inhamuns e Ibiapaba. O maior registro nos pluviômetros convencionais foi em Crateús, com 47mm até às 12h. Foram registrados trovões e raios na Capital cearense. Segundo a Funceme, a chuva que banhou algumas regiões do Estado neste sábado, 3 de janeiro de 2015, constava na previsão do tempo elaborada nos dias anteriores e foi provocada pela combinação de dois sistemas atmosféricos: o primeiro, um Vórtice Ciclônico de Altos Níveis, típico da pré-estação chuvosa, cuja atuação no Nordeste brasileiro já dura duas semanas, trazendo algumas chuvas isoladas ao Ceará; o segundo sistema são as chamadas Ondas de Leste, que atuam mais comumente nos meses de junho e julho, mas foi responsável pela intensificação das precipitações, principalmente na Região Metropolitana de Fortaleza.
A previsão do tempo para o restante do dia é de céu nublado e pancadas de chuva em todas as regiões cearenses. A Funceme esclarece ainda que os dois sistemas que provocaram as chuvas de hoje não têm relação com a quadra chuvosa no Ceará e informa que o prognóstico climático para a estação de chuvas em 2015 será elaborado e divulgado somente na segunda quinzena de janeiro. “Esse sistema é passageiro e, à medida que ele vai embora, leva junto as chuvas”, explica o meteorologista da Funceme, Leandro Valente Jacinto. Segundo ele, o Ceará tem 55% de chances de ter as chuvas abaixo da média este ano, que é de 412 mm.
Fonte: Diário do Nordeste
Zeudir Queiroz

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