FORTALEZA CONSEGUE RUDUZIR REGISTROS DE DENGUE


Em 2012, Fortaleza registrou 2,6 casos por dia, enquanto em janeiro de 2011, foram 1.448 ocorrências
Comparado aos últimos cinco anos, os primeiros 19 dias de 2012 começaram bem em relação ao registro de casos de dengue, por dia, na Capital. Até a manhã de ontem, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) havia contabilizado 50 casos confirmados de dengue, ou seja, uma média de 2,6 ocorrências por dia. Outros 138 casos da doença foram notificados em Fortaleza, mas ainda estão sob investigação da SMS.

A média de confirmações diárias, em janeiro do ano passado, era de 46,7. Comparado com 2012, houve uma redução de 94,5% nos registros na cidade. Já em anos anteriores, como em 2010, essa média era de 4,8; 2009 (46,7) e 2008 (27,8).

Por atingir apenas 2,6 confirmações e um índice de infestação predial menor do que um, Fortaleza está fora do mapa de Risco Dengue divulgado pelo Ministério da Saúde.

Segundo Antônio Lima, gerente de vigilância epidemiológica da Secretaria, em janeiro de 2011, quando houve epidemia da doença no Ceará, foram confirmados 1.448 casos de dengue em Fortaleza.

Hemorrágica
Febre alta, dor no corpo e sangramento pelas vias nasais. Esses foram os sintomas apresentados pela funcionária pública Michele Custódio de Freitas, 26 anos, primeiro caso de dengue hemorrágica da Capital em 2012.

A moradora do bairro Maraponga conta que, todos os dias, mata mosquitos Aedes aegypti em sua residência e que são inúmeros os focos do inseto em seu bairro e no condomínio onde mora. “Há alguns anos, eu ligo para a Prefeitura pedindo a vinda do carro fumacê e a visita dos agentes de saúde, porém eles nunca vieram, até eu ficar doente. Então, apareceram no bairro”.

Com as primeiras grandes chuvas do ano começando essa semana, a SMS afirma que já intensificou ações de prevenção para combater o avanço da dengue na Capital. “Normalmente, quando as chuvas começam, aumentam os criadouros e focos de reprodução dos mosquitos da dengue. Por conta disso, ficamos mais atentos com a prevenção”, declara Antônio Lima.
Zeudir Queiroz

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