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Estudante de psicologia é agarrada por homem em parada de ônibus de Fortaleza

Segundo a vítima, o homem passou as mãos nas pernas e na cintura dela e a agarrou no ponto localizado na Avenida Pontes Vieira, no Bairro Joaquim Távora; o agressor está sendo procurado pela polícia.

Mulher foi perseguida pelo agressor, mas conseguiu pedir ajuda ao entrar em uma concessionária — Foto: Divulgação

Uma estudante de psicologia foi atacada por um homem em uma parada de ônibus do Bairro Joaquim Távora, em Fortaleza, na última terça-feira (24). Segundo a vítima, ele a agarrou e chegou a tocá-la nas pernas e na região da cintura. Nenhum objeto foi levado pelo agressor, que fugiu.

“Eu estava esperando o ônibus para ir pegar meus três filhos na escola quando esse homem que estava a pé se aproximou e já avançou sobre mim para me agarrar. Ele passou a mão nas minhas pernas e pegou na minha cintura. Eu tentei correr e ele me seguiu tentado me agarrar outra vez até que o chutei e consegui me desvencilhar dele. Foi nessa hora que entrei dentro de uma concessionária para pedir socorro”, relata.

A Polícia Civil informou que um boletim de ocorrência sobre o caso foi registrado no 4° Distrito Policial e que a unidade realiza diligências no intuito de identificar o suspeito.

A ação foi registrada por câmeras de segurança. No vídeo é possível ver um homem de bermuda e camisa regata de cor branca caminhando sobre a ciclofaixa na Av. Pontes Vieira. Ao passar em frente à parada de ônibus, ele se inclina e toca nas pernas da vítima, que tenta correr. Um passageiro que estava no local vê a cena, mas não reage para impedir a ação do agressor.

Em seguida, a mulher corre para a calçada em frente ao estabelecimento comercial e é perseguida pelo homem, que novamente tenta agarrá-la, mas se desequilibra e cai, momento em que a vítima consegue entrar no estabelecimento comercial. Ele sai andando normalmente.

“Entrei na concessionária completamente desesperada. Eu estava chorando muito e três funcionários me acolheram, tentaram me acalmar, me deram água e só saí de lá após a chegada da polícia, que demorou meia hora para ir ao local”, afirma.

Medo

A estudante informou que só após mais de meia hora conseguiu voltar para o ponto de ônibus para enfim pegar os filhos que a aguardavam na escola. Antes de embarcar, ela ouviu de passageiros que o homem havia tentado atacar outra mulher na mesma região minutos depois.

Ainda se recuperando do trauma, a mulher diz que não tem mais coragem de ir pegar os filhos de ônibus e teme que outras pessoas possam passar pela mesma situação caso o agressor continue solto pelas ruas.

“Eu só uso o transporte público dia de terça-feira, porque meu marido precisa do carro, mas não tive mais coragem de voltar àquela parada de ônibus. Estou indo buscar as crianças por meio de transporte por aplicativo. A sensação é de medo e impotência, parece que vou ser atacada a qualquer momento na rua, espero que esse homem seja encontrado para que outras pessoas não passem pelo que passei”, desabafa.

Denúncias

A população pode contribuir com as investigações repassando informações que auxiliem os trabalhos policiais. As denúncias podem ser feitas para o número 181, do Disque-Denúncia da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), ou para o (85) 3101-0181, que é o número de WhatsApp, por onde podem ser feitas denúncias via mensagem, áudio, vídeo e fotografia.

As denúncias também podem ser encaminhadas para os telefones do 4º DP, (85) 3101-2047 e (85) 3101-2048, também números de WhatsApp, por onde podem ser feitas denúncias via mensagem, áudio, vídeo e fotografia. O sigilo e o anonimato são garantidos.

Fonte: https://g1.globo.com/

 

Zeudir Queiroz