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Chega a seis o número de mortes confirmadas no desabamento do Edifício Andrea

Mais dois corpos foram retirados dos escombros na noite desta quinta-feira; outras quatro pessoas seguem desaparecidas.

Já são seis pessoas que perderam a vida no desabamento do Edifício Andrea, ocorrido em Fortaleza na terça-feira (15). Na noite desta quinta-feira (17), a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) emitiu nota informando ter identificado e removido mais duas vítimas sem vida debaixo dos destroços do prédio.

Bombeiros seguiram trabalho durante o período da madrugada (Foto: FOTO: Fco Fontenele )

Maria da Penha Bezerril Cavalcante, de 81 anos, teve o corpo localizado pelos Bombeiros ainda na terça-feira, mas somente foi retirada dos escombros e identificada no começo da noite. Já por volta de 21h, o corpo de Rosane Marques de Menezes, de 56 anos, foi retirado do local. Ela é mãe de Fernando Marques, de 20 anos, o primeiro sobrevivente resgatado do desastre e filha de Izaura Marques Menezes, de 81 anos, que também morreu no desastre. O pai de Rosane, Vicente de Paula Vasconcelos de Menezes, de 87 anos, segue desaparecido.

Mais cedo, ainda no fim da tarde, o Corpo de Bombeiros havia informado ter removido e identificado o corpo de Nayara Pinho Silveira, de 31 anos. Ela é filha de Antônio Gildasio Holanda Silveira, de 60 anos, que teve o corpo retirado ainda pela manhã.

A primeira morte confirmada foi de Frederick Santana dos Santos, de 30 anos, ainda na terça-feira. Ele era entregador e estava em um mercadinho que funcionava ao lado do prédio durante o desabamento.

O que se sabe até agora

  • Edifício Andrea desabou às 10h28 do dia 15 de outubro
  • Até a última atualização desta reportagem, havia 6 mortos, 7 resgatados com vida e 4 pessoas desaparecidas
  • O prédio ficava no cruzamento na Rua Tibúrcio Cavalcante com Rua Tomás Acioli, a cerca de 3 quilômetros da Praia de Iracema, região turística da capital cearense
  • A prefeitura disse que a construção do prédio foi feita de maneira irregular e ele não existia oficialmente, mas o G1 localizou o registro do imóvel em um cartório da capital: a existência do edifício é conhecida desde 1982
  • Testemunhas contaram que o edifício estava em obras
  • Vídeo mostra que as colunas de sustentação estavam com situação precária
  • Ruas no entorno do edifício foram bloqueadas e sete imóveis próximos ao local do desabamento foram interditados

Fonte: G1 – CE

Zeudir Queiroz