Nos últimos dias, o estado do Ceará tem enfrentado uma escalada alarmante de violência, culminando em tragédias como a chacina de Viçosa do Ceará e múltiplos homicídios em diferentes áreas. Entre quinta-feira (20) e domingo (23), foram registrados 26 homicídios, sendo 18 somente no final de semana.
Um dos incidentes mais chocantes ocorreu na Areninha do Barroso, em Fortaleza, onde uma tentativa de chacina resultou na morte de uma criança de 10 anos e uma mulher, além de deixar oito feridos, todos menores de idade.
A resposta do governo estadual incluiu a convocação de novos policiais militares para reforçar a segurança. “O governador determinou imediatamente um aumento no patrulhamento, com um reforço financeiro que permitirá colocar mais 20% de policiais nas ruas”, declarou Roberto Sá, da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS).
Além do reforço imediato, 437 policiais militares em formação foram destinados ao patrulhamento em Messejana, com mais 426 policiais convocados para iniciar seu curso de formação em breve.
Especialistas apontam que a violência pode estar relacionada à disputa territorial e ao tráfico de drogas entre facções criminosas. “As facções disputam o controle de territórios onde operam o tráfico de drogas e armas”, explicou o sociólogo César Barreira, especializado em segurança pública.
Para enfrentar esse cenário, especialistas enfatizam a necessidade de ações de inteligência. “É crucial usar a inteligência para mapear e entender melhor o território, o que possibilita antecipar e prevenir ataques”, acrescentou Barreira.
Em nota, o Instituto Doutor José Frota informou que cinco das oito crianças feridas no ataque na Areninha do Barroso continuam hospitalizadas, incluindo um menino de oito anos em estado grave na UTI.
O aumento da violência tem mobilizado autoridades e sociedade civil, que buscam soluções eficazes para garantir a segurança dos cidadãos cearenses em meio a essa crise.
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Com informações do Gcmais
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