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Casos de Covid-19 quadruplificam no Ceará em uma semana

Foto: Tatiana Fortes / Casa Civil do Estado do Ceará

O Ceará enfrenta um aumento significativo nos casos de Covid-19, com 3.106 novas infecções registradas entre os dias 24 e 30 de novembro, segundo dados do IntegraSUS divulgados nesta sexta-feira (6). O número é quatro vezes maior do que os 752 casos contabilizados na semana anterior.

Apesar do crescimento acelerado, não foram registrados casos graves ou óbitos até o momento. No entanto, a situação preocupa as autoridades de saúde, especialmente devido à taxa de positividade dos exames, que atingiu 50% na última semana de novembro. Isso significa que uma em cada duas pessoas testadas teve resultado positivo para a doença.

Medidas Preventivas e Restrições

A Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) emitiu novas orientações para os serviços de saúde como parte do esforço para conter a disseminação do vírus. Entre as ações adotadas, estão:

  • Suspensão de visitas na Maternidade Escola, devido a um surto identificado na unidade.
  • Reforço nas medidas preventivas nos estabelecimentos de saúde e ampliação de campanhas de conscientização.

Variantes da Ômicron em Circulação

O aumento de casos no estado está associado à circulação de novas sublinhagens da variante Ômicron, especialmente a XEC, que já havia sido identificada em outros países. No Brasil, os primeiros casos foram detectados pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) em amostras de moradores do Rio de Janeiro, que não haviam viajado para o exterior.

A variante XEC, uma derivação da Ômicron, é apontada como altamente transmissível, o que pode explicar o rápido aumento nos índices de positividade e nos números de infecções. Felizmente, os primeiros pacientes identificados no Brasil se recuperaram sem complicações graves.

Alerta para a População

Diante desse cenário, as autoridades reforçam a importância das medidas de prevenção, como o uso de máscaras em locais fechados, higienização das mãos e a adesão às campanhas de vacinação. O monitoramento contínuo das variantes do vírus e o acompanhamento da evolução dos casos são essenciais para evitar novos surtos.

 

Zeudir Queiroz