O caso Reina ganhou repercussão nas redes sociais na tarde desta quinta-feira (26). O assessor da presidência do Fortaleza, Daniel Frota, falou sobre o caso em entrevista ao programa Trem Bala, da TV O POVO, e garantiu que o atleta colombiano jogou irregular até o dia 16 de abril.
Apesar de ainda cursar Direito em uma faculdade particular da Capital, Daniel Frota representou no programa o presidente do Leão, Osmar Baquit, e falou em nome do Fortaleza.
“Não precisa ser advogado para esclarecer o caso. Estudei profundamente essa situação. Vou provar que ele está irregular. Estou preparado para falar sobre o assunto, mais do que os outros advogados que passaram por aqui (no programa Trem Bala)”, alfinetou Frota.
Segundo o assessor, os documentos que o Ceará apresentou não atestam a regularidade do atleta. Ele alega que o documento apresentado pelo Ceará não se trata de um visto de trabalho, mas apenas um protocolo que o estrangeiro solicita à Polícia Federal (PF).
Este documento, segundo Frota, refere-se ao prazo de estada do atleta no País, não representando visto de trabalho, já que a PF não tem essa atribuição legal. “O visto de trabalho é diferente do visto de turista”, disse Frota.
“Como o trabalho tem que ser específico da empresa, com prazo determinado, eles teriam que ter ido ao Ministério de Trabalho na época e pedir autorização de trabalho. Com posse da autorização, ele vai lá, como foi feito agora, com a publicação no Diário Oficial da União, e juntamente com outros documentos tira o visto de trabalho”, completou.
Para Frota, está faltando ao Alvinegro apresentar um documento, que seria concedido pelo consulado colomobiano no Brasil. ” Quem dá visto é o consulado. Se tiver este documento, aí eu fico calado”, afirmou.
Segundo o supervisor do Ceará, Mazinho Patrão, o clube tem toda a documentação do colombiano e não corre risco algum. “Desafio o Daniel a ir lá no Ceará e conferir os papéis”, garantiu o dirigente.
“O Ceará está tranquilo quanto isso e não tem que responder nada para o Daniel. Ele não é da Polícia Federal, não é do TJD (Tribunal de Justiça Desportiva). Ele não tem competência para isso. Ele disse que o Ceará teria que mostrar um visto. Mas eu não sabia que ele estava trabalhando para a Polícia”, completou ironicamente.
Do O Povo
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