Nesta sexta-feira (09), às 8h30min, na Praça Monsenhor Linhares, Rua Érico Mota, na Parquelândia. Essa deve ser a agenda de quem cuida da saúde dos seus cães e gatos, imunizando os bichos logo na abertura da Campanha de Vacinação Antirrábica – Ceará 2012. A abertura será feita pela Secretaria da Saúde do Estado em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde. Com a meta de vacinar nos 184 municípios do Estado 80% de 1.106.908 cães e 571.703 gatos, que totalizam 1.678.611 animais, a campanha vai até o dia 15 de dezembro. O Ministério da Saúde distribui a vacina em todo o Brasil e as campanhas de vacinação em animais são organizadas pelos Estados e municípios.
A vacinação é a única forma de evitar que animais domésticos contraiam raiva e transmitam a doença para humanos. Não tem contraindicações. Os donos dos cães e gatos devem levar para vacinar os animais a partir dos três meses de vida, inclusive fêmeas prenhas, evitando vacinar animais doentes. No dia de mobilização, em 10 de novembro, os municípios serão responsáveis pela distribuição dos postos de vacinação. A orientação da Secretaria da Saúde do Estado é de vacinar o maior número de animais possível nessa data. Depois, até o dia 15 de dezembro, as secretarias municipais de saúde manterão postos de vacinação para imunizar os animais não vacinados.
Cuidado com os soins
A raiva é uma doença viral que pode ser transmitida ao homem por mordida, lambida ou arranhão de um animal infectado, principalmente cães, gatos, saguis e morcegos. A taxa de letalidade entre humanos é próxima de 100%. Nos últimos oito anos, desde 2005, foram confirmados cinco casos de raiva humana no Estado. Desse total, quatro tiveram transmissão através de soins em São Luís do Curu, Camocim, Ipu e Jati. Os soins são animais silvestres, devem ser mantidos na mata. Em Chaval, o caso de raiva foi transmitido por um cão.
A melhor maneira de evitar a raiva em humanos é a prevenção. Além da vacinação dos animais domésticos, as secretarias de saúde dos municípios devem ser acionadas para capturar os animais de rua que podem portar a doença. Nas cidades, a presença de morcegos deve ser notificada aos departamentos de zoonoses. Em caso de cão raivoso, há uma mudança comportamental que chama bastante a atenção. Um cão dócil começa a atacar todas as pessoas sem motivo, rejeita inclusive a alimentação. Começa também a se esconder, parece desatento e, às vezes, não atende ao próprio dono.
08.11.2012
Assessoria de Comunicação da Sesa
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