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Bancário morre após ser baleado em assalto no Centro de Fortaleza

O Sindicato dos Bancários, onde Jorginho trabalhava, suspendeu as atividades desta semana (Foto: Reprodução/Facebook)
Morreu na manhã desta quinta-feira, 20, o bancário e sindicalista Jorge Costa Ferreira, o Jorginho, aos 57 anos. Ele foi baleado durante assalto, no Centro de Fortaleza, e levado ao Instituto Doutor José Frota (IJF). Internado, não resistiu aos ferimentos.
Jorge estava acompanhado de dois irmãos em um carro, quando foi abordado no cruzamento da rua Padre Mororó com a avenida Duque de Caxias, nesta quarta-feira, 19. Segundo a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Estado (SSPDS), os suspeitos anunciaram assalto, mandaram os ocupantes descer do veículo onde estavam (modelo Siena e cor prata) e, enquanto as vítimas corriam, efetuaram tiros que acertaram Jorge na cabeça. Os assaltantes então levaram o veículo e pertences dos passageiros. A vítima teria sido confundida com um policial.
A Polícia Civil informou, em nota, que realiza investigações para elucidar a morte de Jorge. O caso é apurado pelo 34º Distrito Policial em parceria com a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). “Equipes de policiais civis estão em campo e realizam diligências”, completou a nota.
O Sindicato dos Bancários do Ceará divulgou nota de pesar e suspendeu as atividades desta semana. “(Estamos) ainda completamente perplexos e abalados por tamanha violência que chega à nossa porta”, disse trecho da nota. Confira:
“Lamentamos informar o falecimento do nosso companheiro Jorge Costa Ferreira, carinhosamente chamado de Jorginho, às 6h30 desta quinta-feira (20), vítima de um assalto ao sair do trabalho junto com seus irmãos, nesta quarta-feira, 19/7, sendo baleado na cabeça e levado imediatamente ao Instituto Dr. José Frota, onde lutou bravamente pela vida.
 
O Sindicato está dando total apoio à família de Jorginho. Diretores e outros funcionários da entidade, bem como seus familiares e amigos estiveram durante toda a noite numa vigília de oração na porta do IJF, acompanhando seu quadro clínico, muito grave. Jorginho sempre foi um companheiro que vibrava no trabalho e contagiava a todos com sua alegria e carisma.
O momento é de pesar, de dor, de união e de indignação por tamanha violência a que estamos expostos. Jorginho, Presente!”
Fonte: O POVO Online
Zeudir Queiroz