Esta quinta-feira é chamada de “Dia D” pelo movimento paredista. A promessa é suspender o expediente, imediatamente após a assembleia, no Instituto Doutor José Frota (IJF), Centro de Atendimento à Criança (Croa), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Instituto de Pesos e Medidas (Ipem), Instituto de Previdência (IPM), frotinhas de Messejana, Antônio Bezerra e Parangaba, e Gonzaguinha de Messejana.
Demais setores como Empresa Municipal de Limpeza e Urbanização (Emlurb), Usina de Asfalto, Guarda Municipal e Defesa Civil e Secretarias Executivas Regionais (SERs) decidirão, caso resolvam aderir à greve, se pararão em 48 ou 72 horas (tempo de comunicados oficiais à população serem expedidos).
À frente do processo, o Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos de Fortaleza (Sindifort) diz que apenas médicos, professores e procuradores do Município não pararão. As categorias não apoiaram nem as paralisações-relâmpago deflagradas desde a semana passada. Juntas, elas representam 41,01% dos 31.900 ativos constantes na folha da Prefeitura.
De acordo com a Secretaria de Administração do Município (SAM), existem 2.015 médicos, 11 mil professores e 70 procuradores no corpo funcional de Fortaleza. “Demos até amanhã (hoje) para a Prefeitura repensar as propostas. Se vêm sempre as mesmas já rejeitada pelos trabalhadores, a greve geral é inevitável”, assegura a presidente do Sindifort, Nascélia Silva.
Ao O POVO, ela garantiu a manutenção de pelo menos 30% do efetivo em serviços indispensáveis, como o dos hospitais. “Se for preciso, colocamos até mais. Temos essa responsabilidade. Isso não é greve por greve”, citou.
Clima
Para a prefeita Luizianne Lins (PT), não existe clima de greve geral no serviço público municipal. “Vamos esperar, porque estamos em pleno transcurso das negociações e acredito que o movimento deve aproveitar a disposição desse governo, que fez 13 planos de cargos”, afirmou, ontem, após inaugurar a praça Jornalista Demócrito Dummar, no Siqueira.
Ela classificou a possível paralisação como “radicalização”. “Acredito que a população pode ficar tranquila, porque não tem necessidade desse tipo de comportamento”, finalizou. (Colaborou Mariana Lazari).
ENTENDA A NOTÍCIA
Após sete rodadas de negociação com a Prefeitura, servidores se dizem insatisfeitos com as propostas da gestão para a campanha salarial de 2012. Paralisação geral é forma de pressionar o governo de Luizianne Lins.
SERVIÇO
Assembleia dos servidores municipais
Quando: hoje, às 9 horas
Onde: Câmara Municipal
Endereço: rua Thompson Bulcão, 830
Saiba mais
22 pontos compõem a pauta de reivindicações do fórum unificado das categorias que podem parar hoje. Seis, porém, foram eleitos como prioritários para “questões gerais”.
São eles: reajuste com ganho real; concessão de licença prêmio pecuniária aos servidores que assim desejarem a partir de janeiro de 2013; aumento da jornada de trabalho para locais onde existe carência de servidor de 6 para 8 horas (funcionário opta por mudança e deve permanecer assim até a aposentadoria); abono do 13º salário; pagamento de anuênios e quinquênios; e realização de concurso público.
A pauta geral pode ser acessada em: http:// www.sindifort.org.br/ documentos/ pauta2012.pdf
Já as pautas específicas das categorias estão disponíveis em: http:// sindifort.org.br/ files/ pautas especificas.pdf
Apesar de a assembleia geral estar marcada para 9 horas, os servidores municipais prometem chegar por volta das 7h30min à Câmara Municipal.
Fonte: O Povo
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