O grave período de estiagem que atinge o Ceará, considerado pelos meteorologistas como um dos piores dos últimos 40 anos, deixou 35, dos 139 açudes monitorados pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), com o volume inferior a 30%.
O açude Cedro, em Quixadá, está com apenas 17% do seu volume total. Foto: Alex Pimentel
O açude mais afetado pela falta de chuvas foi o Madeiro, no município de Pereiro, com apenas 8% do seu volume total. Dentre os 35 açudes com volume inferior a 30% estão o Broco, no município de Tauá, com somente 9% da sua capacidade total; o açude Jerimum, em Irauçuba, com apenas 12%; o açude Souza, reservatório de Canindé, com apenas 16%; e o açude Jatobá, reservatório do município de Milhã, com somente 21% da sua capacidade total. De janeiro a setembro deste ano o volume acumulado no estado caiu cerca de 12%. No início do ano o volume era de 70,96%. Atualmente o volume acumulado é de cerca de 58%.
De acordo com a Cogerh apenas o açude Gavião, localizado no município de Pacatuba, está com volume acima de 90%. Atualmente o reservatório acumula cerca de 31 milhões de metros cúbicos (m³) de água, o que representa 92% da sua capacidade total. Apesar da grave estiagem, o volume atual acumulado nos reservatórios cearenses é de 10.667.979 m³ de água, o que representa 58,38% da capacidade total do Estado.
Segundo os técnicos da Companhia, o Eixão das Águas e outros açudes como o Gavião garantem a segurança hídrica necessária ao consumo humano, industrial e de outros usos do Estado.
Do Diário do Nordeste
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