Quem dera fosse apenas a poeira que atormentasse caminhoneiros e moradores que circulam no trecho do Anel Viário, entre o Km 0 e o Km 3 da BR-222 em Caucaia. A má qualidade do asfalto, a ausência de sinalização e de iluminação, a inexistência de acostamento, tudo isso sugere a urgente reforma desse e de outros segmentos.
Promessas de melhorias, no entanto, não faltam. Um edital de notificação, divulgado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), promete o início de obras de revitalização para hoje. Entretanto, no local, ontem, não foi possível encontrar nenhuma sinalização ou informação que demonstrasse o começo dessas intervenções.
“Nós, moradores, não estamos sabendo de revitalização nenhuma. Espero que seja, sim, verdade. A ampliação e a duplicação dessa via, de ampla circulação de caminhões, já é bem antiga e urgente”, diz o motorista Gildo Ribeiro 39. Ele reclama do descaso, da insegurança, teme pela vida dos que diariamente circulam por esse caminho.
No Km 0, a situação é crítica. O asfalto mal existe, a terra avançou pela manta asfáltica. Não há faixas horizontais pintadas, setas de prioridade. Um canteiro central, localizado no meio na via, se encontra todo desgastado. A imagem é de abandono.
Promessas
Em setembro deste ano, houve promessa também, por parte do Dnit, de liberação da primeira parcela do pagamento da obra referente à duplicação do Anel Viário. No entanto, com a deflagração da Operação Mão Dupla, que detectou uma série de irregularidades do Dnit, a obra foi paralisada.
Procurado pela reportagem para responder aos questionamentos sobre as problemáticas apontadas e as cobranças sobre prazos e as intervenções no local, o Dnit, até o fechamento desta edição, não deu retorno às ligações.
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