A colônia agrícola Padre José Arnaldo Esmeraldo de Melo, localizada no município de Santana do Cariri, responsável por ressocializar os detentos que lá chegam está em completo estado de abandono, as condições físicas do prédio onde funciona o presidio, encontram-se com suas instalações elétricas e hidráulicas comprometidas, a rodovia estadual que dá acesso a penitenciaria está intrafegável, os dois veículos que estão a disposição do presidio para a condução dos detentos ou para fazer serviços internos estão parados por não terem mais condições de trafegar.
Os detentos que passam o dia trabalhando na lavoura agrícola, denunciam que está com 6 meses que não estão recebendo uma ajuda que lhes são enviadas pelo governo do Estado, como subvenção em função da prestação de seus serviços no valor de 380,00 e o restante dos dias trabalhados são descontados no cumprimento das penas .
O detento Lourival Barbosa da Silva, afirmou que o prédio está muito comprometido tem poucos detentos muito serviço, encanações quebradas, falta dinheiro para reformar o presídio, aqui hoje só tem cinco detentos, durante o dia trabalhamos fazendo cerca dando a comida dos animais porco e vacas, é uma área com mais de 900 km de extensão territorial, as casas em que os detentos ficavam hoje se encontram fechadas e abandonadas.
ele aponta que outro grave problema vivenciado pelos detentos são as mas condições humanas nós ficamos em nossas celas sem nenhuma espécie de conforto, porque elas são pequenas não arejadas e isto tem nós incomodado em muito, como os dois carros estão parados porque não terem mais condições de trafegar quando nós detentos adoecemos é necessário irmos para a sede do município, que fica a 13 kms de distância na garupa de uma moto como foi o caso de dois detentos que adoeceram, na colônia agrícola só um agente que passa a semana fazendo a segurança dos detentos, não tem se quer como se comunicar com a cidade ou com outros municípios, porque lá nem um telefone fixo tem, o agente em caso de necessidade de comunica-se utiliza o seu próprio aparelho celular, no prédio a reportagem pode constatar que há celas em que estão sendo utilizadas com materiais estragados, quando chove os detentos reclamam que ficam molhados porque há muitas goteiras no telhado, as janelas estão quebradas, os banheiros como uma fedentina insuportável, pias de lavar rostos estragadas e quebradas, as camas que há nas celas estão sem colchões
Há mais de um ano que não tem dinheiro para comprar a ração dos animais que estão alimentados a base de manga e da goiaba, para não morrerem de fome foi feito recentemente uma reforma no valor de hum milhão de reais, porém nada foi feito.na parte externa do presidio o período da noite fica completamente as escuras, não se tem ferros para trabalharmos na lavoura agrícola, em caso de doença não temos se quer remédios e médicos para nós atenderem.
O comerciante João Martins, residente no distrito de Brejo Grande, enfatizou que é de calamidade a situação da rodovia estadual que corta este distrito até a penitenciária agrícola, porque em período de inverno ela fica intransitável e as pessoas para se destinarem a sede do município, em caso de doença tem que irem em uma rede, na estrada segundo ele denuncia está faltando a construção de boeiros e passagens molhadas, este problema é muito antigo e até agora não tivemos nenhuma solução, é um trecho de apenas 13 kms de extensão eu acho que está havendo uma negligencia do governo do Estado, já foram Der várias reclamar esta situação porém nenhuma providência foi tomada, declarou o comerciante afirmando que os moradores estão indignados. (Amaury Alencar)
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