Caso em Salitre Foi Investigado e Teve Resultado Negativo

Um caso suspeito de gripe aviária (H5N1) no município de Salitre, localizado na região do Cariri, foi oficialmente descartado nesta quarta-feira (21). A confirmação veio após análise laboratorial conduzida pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), conforme informou a Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Ceará (Adagri).
A investigação foi realizada em uma propriedade rural de criação de subsistência, sem finalidade comercial. A coleta de amostras foi feita em um sistema de criação de fundo de quintal, onde os animais são criados apenas para consumo próprio.
Exames e Procedimentos de Investigação
As amostras coletadas incluíram:
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Swab de traqueia;
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Swab de cloaca;
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Amostras de sangue.
O material foi enviado ao laboratório oficial do MAPA, localizado em São Paulo. Os exames visavam detectar tanto o vírus da influenza aviária (H5N1) quanto o da doença de Newcastle, que também afeta aves silvestres e domésticas e pode apresentar sintomas semelhantes.
Ceará Permanece Sem Casos Confirmados
Segundo a Adagri, o estado do Ceará segue sem registros confirmados de gripe aviária. Apesar disso, o órgão reforçou que permanece em alerta, com ações intensificadas de monitoramento e prevenção, tanto em granjas comerciais quanto em criações domésticas.
O presidente da Adagri, Elmo Aguiar, ressaltou que o Ceará já realizou mais de 20 atendimentos em aves silvestres e de subsistência com suspeita de H5N1. “Em todas essas ocorrências, as amostras deram negativo para a gripe aviária”, destacou.
Situação Nacional da Gripe Aviária
Desde a chegada da gripe aviária ao Brasil, em 15 de maio de 2023, o país já investigou 2.883 casos suspeitos de Síndrome Respiratória e Nervosa em aves. Desses:
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166 foram confirmados como gripe aviária (cerca de 5%);
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1 caso em granja comercial;
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3 em criações domésticas;
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164 em aves silvestres.
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Recomendações para Granjeiros e Criadores
A Adagri orienta que os criadores de aves, especialmente granjas comerciais, sigam rigorosamente as medidas de biosseguridade, como:
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Comprar aves somente de locais registrados;
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Evitar adquirir animais em feiras livres sem controle sanitário;
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Isolar novas aves antes de introduzi-las ao plantel.
O órgão segue vigilante e reforça que a cooperação da população é essencial para prevenir a disseminação de doenças aviárias no estado.
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