Paciente deu entrada no Hospital e Maternidade Zulmira Sedrim de Aguiar na quarta-feira (15), onde segue com quadro de saúde estável. Ele teve contato com uma pessoa de São Paulo, estado que já confirmou casos da doença.
O município de Cedro, no interior do Ceará, investiga um caso suspeito da varíola dos macacos em um homem de 54 anos. A informação foi divulgada em comunicado nas redes sociais da prefeitura da cidade nesta quinta-feira (16). Foram colhidas amostras do paciente e encaminhadas para análise.
Segundo a prefeitura, a Secretaria Municipal de Saúde notificou o caso suspeito na tarde desta quinta (16). O paciente deu entrada no Hospital e Maternidade Zulmira Sedrim de Aguiar na quarta-feira (15), recebeu atendimento médico e segue com quadro de saúde estável.
Ainda segundo a prefeitura, o paciente teve contato com uma pessoa que mora em São Paulo, estado que já confirmou casos da varíola dos macacos. “A Vigilância Epidemiológica Municipal já notificou o Ministério da Saúde e mantém o monitoramento do paciente e contatos”, afirma a Prefeitura de Cedro.
Conforme a prefeitura do Cedro, o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) aponta que o Ceará apresenta quatro casos suspeitos da varíola dos macacos.
A Secretaria da Saúde do Ceará confirmou, até o momento, duas notificações. A primeira, um morador de Fortaleza, foi descartada após investigação epidemiológica e laboratorial, com teste negativo para varíola. O outro caso foi notificado no dia 7 de junho, de um residente do município de Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza. O paciente nega ter feito viagens ou ter tido a contato com mata. Ainda não foram divulgadas informações atualizadas sobre este caso.
Sobre a suspeita no Cedro, a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) informa ainda não foi notificada oficialmente, já que o município comunica diretamente ao Ministério da Saúde. Contudo, a Sesa informa que já prestou as orientações ao município.
Os sintomas iniciais da varíola dos macacos costumam ser febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas, gânglios (linfonodos) inchados, calafrios e exaustão.
“Depois do período de incubação [tempo entre a infecção e o início dos sintomas], o indivíduo começa com uma manifestação inespecífica, com sintomas que observamos em outras viroses: febre, mal-estar, cansaço, perda de apetite, prostração”, explica Giliane Trindade, virologista e pesquisadora do Departamento de Microbiologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Dentro de um a três dias (às vezes mais) após o aparecimento da febre, o paciente desenvolve uma erupção cutânea, geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo.
“O que é um diferencial indicativo: o desenvolvimento de lesões – lesões na cavidade oral e na pele. Elas começam a se manifestar primeiro na face e vão se disseminando pro tronco, tórax, palma da mão, sola dos pés”, completa Trindade, que é consultora do grupo criado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações para acompanhar os casos de varíola dos macacos.
Fonte: https://g1.globo.com/
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