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Caucaia terá plano de Mobilidade Urbana

Em reunião na última sexta-feira o secretário Deuzinho Filho deixou claro que o ano de 2013 será o ano do transporte no município de Caucaia.
Para por em execução esta transformação do trânsito no município Deuzinho fará uma gestão colegiada com a participação de todos os setores do transporte público da cidade. Será criado o Conselho Municipal de Transporte para definir a política de transporte em Caucaia (os membros do conselho são todos os representantes das classes que prestam serviço de transporte em Caucaia).
O Governo Federal tem verba garantida para as cidades colocarem em prática o Plano de Mobilidade Urbana. O Secretário Deuzinho Filho irá a Brasília se reunir com o Ministro dos Transportes para viabilizar o Plano de mobilidade Urbana de Caucaia.
O que é o Plano de Mobilidade Urbana
O Plano de Mobilidade Urbana irá beneficiar Caucaia hoje e planejar o trânsito do futuro da Caucaia. O novo conceito da Mobilidade Urbana é, em si, uma novidade. O avanço está na maneira tradicional de tratar, isoladamente, o trânsito, o planejamento e a regulação do transporte coletivo, a logística de distribuição das mercadorias, a construção da infra-estrutura viária, das calçadas e assim por diante.
Assim, adota-se uma visão sistêmica sobre toda a movimentação de bens e pessoas, envolvendo todos os modos e elementos que produzem as necessidades de deslocamentos.
Sob esta ótica, também para a elaboração de Planos de Mobilidade, dez princípios estão levantados para o seu planejamento, considerando o viés urbanístico:
1.    Diminuir a necessidade de viagens motorizadas, posicionando melhor os equipamentos sociais, descentralizando os serviços públicos, ocupando os vazios urbanos, favorecendo a multi-centralidade, como formas de aproximar as oportunidades de trabalho e a oferta de serviços dos locais de moradia.
2.    Repensar o desenho urbano, planejando o sistema viário como suporte da política de mobilidade, com prioridade para a segurança e a qualidade de vida dos moradores em detrimento da fluidez do tráfego de veículos.
3.    Repensar a circulação de veículos, priorizando os meios não motorizados e de transporte coletivo nos planos e projetos – em lugar da histórica predominância dos automóveis – considerando que a maioria das pessoas utiliza estes modos para seus deslocamentos e não o transporte individual. A cidade não pode ser pensada como, se um dia, todas as pessoas fossem ter um automóvel.
4.    Desenvolver os meios não motorizados de transporte, passando a valorizar a bicicleta como um meio de transporte importante, integrado-a com os modos de transporte coletivo.
5.    Reconhecer a importância do deslocamento dos pedestres, valorizando o caminhar como um modo de transporte para a realização de viagens curtas e incorporando definitivamente a calçada como parte da via pública, com tratamento específico.
6.    Reduzir os impactos ambientais da mobilidade urbana, uma vez que toda viagem motorizada que usa combustível, produz poluição sonora, atmosférica e resíduos.
7.    Propiciar mobilidade às pessoas com deficiência e restrição de mobilidade, permitindo o acesso dessas pessoas à cidade e aos serviços urbanos.
8.    Priorizar o transporte público coletivo no sistema viário, racionalizando os sistemas, ampliando sua participação na distribuição das viagens e reduzindo seus custos, bem como desestimular o uso do transporte individual.
9.    Promover a integração dos diversos modos de transporte, considerando a demanda, as características da cidade e a redução das externalidades negativas do sistema de mobilidade.
10.    Estruturar a gestão local, fortalecendo o papel regulador dos órgãos públicos gestores dos serviços de transporte público e de trânsito.
Fonte: Blog de Caucaia
Zeudir Queiroz