Figos são frutas nativas do Oriente Médio, região de clima quente e desértico que favorece o seu desenvolvimento. No Brasil, a Caatinga, bioma que se estende por boa parte da região Nordeste do país, tem características climáticas semelhantes. E foi lá, numa fazenda entre a cidade de Tabuleiro do Norte e Alto Santo no Ceará que aos 87 anos de idade, seu Takeo e a dona Nobue Kimura decidiram começar o plantio de figos. Em 2019, o seu Takeo saiu do seu sítio em Taubaté (SP), com o filho caçula Yutaka e uma caminhonete cheia de mudas de figos rumo ao Ceará”, conta Guilherme Vianna, gerente de negócios da Belgo Arames.
Takeo e Nobue Kimura vieram como imigrantes do Japão e foram para São Paulo na metade dos anos 50. No estado, viveram, trabalharam e criaram os oito filhos. O sonho de cultivar figos existia há pelo menos 30 anos, mas só se tornou realidade em julho de 2019. O objetivo não é apenas produzir para consumo interno, mas também exportar. Além disso, o casal almeja montar uma escola e também um clube para os filhos das funcionárias, já que a maioria dos lavradores da região é composta de mulheres.
A propriedade de 30 hectares no sertão cearense atualmente conta com cerca de 15 mil mudas de figos, mas a meta é plantar 45 mil pés da fruta. “Foi impressionante observar o desenvolvimento e a adaptação das plantas em um lugar tão quente e que muita gente julga infértil. Meu pai sempre me diz: “no Brasil, não há terra ruim. O que há é terra sem cuidado adequado e falta de dedicação”, conta Cristina Emi, sexta filha do casal.
Seu Takeo, como é chamado, destaca que são muitos os desafios de se produzir uma fruta não nativa em um local de clima árido, sem recursos e em um momento de pandemia como estamos vivenciando. Segundo ele, é necessário ter uma série de cuidados, que incluem a terra, a qualidade das plantas, além de constantes adaptações no manejo. “Seu Takeo e dona Nobue são exemplos vivos de que a idade não é um empecilho para buscar a realização dos sonhos almejados. Pela perseverança, pela dedicação, pelo amor à terra e à produção, eles vão atingindo suas metas e trazendo prosperidade para a região”, conta Cristina.
As figueiras possuem ramos frágeis. Por isso, precisam de cuidados especiais para se manterem firmes. Para tutorar os pés de figo e manter as plantas de forma adequada para receberem os tratos culturais, o casal Kimura utilizou o Arame Farpado Motto, que conta com camada tripla de zinco. Devido à sua força e resistência, esse arame é indicado para construção de cercas rurais em qualquer tipo de terreno, mas já neste caso “A durabilidade das três camadas de zinco é a solução ideal para esse tipo de plantação, já que o zinco protege o arame da ação agressiva dos tratos culturais, e as farpas servem de ancoragem, não deixando as amarrações feitas nos pés de figo correrem devido à força do vento tão intensa no Ceará, o que levou o estado a ser um grande produtor de energia eólica”, explica Guilherme.
Sobre a Belgo Bekaert
A Belgo Bekaert é líder brasileira na transformação de arames de aço desde sua criação, fruto da parceria estratégica no Brasil entre a ArcelorMittal e a Bekaert. A empresa atua nos segmentos de Agronegócios, Cercamentos, Construção Civil, Automotivo, Solda, Aplicações Especiais e Indústria Petrolífera, oferecendo um mix de produtos e serviços que atendem com tecnologia de ponta, confiabilidade e qualidade aos mais diversos perfis de clientes.
Ana Lívia Lopes – da Comunicação Corporativa
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