Comercializada pela operadora Oi, o serviço oferece 1Mbps de velocidade, ao custo de R$35 por mês
Mesmo sem atingir a visibilidade pretendida pelo governo federal, o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) continua sendo oferecido pela Oi no Ceará. Desta vez, a operadora anunciou a entrada de mais oito cidades cearenses cuja oferta do serviço Oi Velox aos moldes do PNBL está disponível desde o início de fevereiro. Agora, são 128 cidades do Estado com a chamada banda larga popular.
Entraram no mês passado: Acarape, Pindoretama, Piquet Carneiro, Barro, Baturité, Crateús, Santa Quitéria e Tururu.
De acordo com informações da própria Oi, “no país, a companhia alcançou 3.887 cidades, atingindo 81% do total de municípios de sua área de atuação. Do total de localidades atendidas, 43% estão nas regiões Norte e Nordeste do país”.
Como funciona
Pelas regras estabelecidas pelo Ministério das Comunicações, via Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a operadora que optar por entrar dentro do programa federal deve ofertar internet banda larga a um preço mais em conta. No entanto, na prática, isso não acontece.
No caso da Oi, por exemplo, a oferta é de uma velocidade de 1Mbps (mega bit por segundo) e custa R$ 35 – semelhante ao serviço que a mesma operadora oferece comercialmente fora do plano. A única diferença é o limite de download que é estabelecido no PNBL, de 300 MB (que equivalem a 60 músicas no formato MP3 e um episódio de seriado com definições não tão boas quanto nos formatos HD ou AVI). Além dessa limitação, a operadora adverte: “a velocidade de acesso e tráfego na internet é a máxima nominal, e pode sofrer variações decorrentes de fatores externos”. O preço também poderia ser menor, de R$ 29,90 mensais, caso houvesse isenção de ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadoria e Serviços), mas o governo do Estado e a operadora não fecharam acordo para que isso acontecesse.
PNBL 2.0
A meta do projeto do governo federal é conectar 40 milhões de domicílios à internet ainda no ano de 2014 e, dentro de cinco anos, chegar a 90% dos domicílios do País. O investimento previsto pelo Ministério das Comunicações – responsável pela empreitada – é de R$ 125 bilhões.
Todo o dinheiro deve ser captado, além dos cofres públicos, de financiamentos subsidiados e também de investimentos privados incentivados pelos editais de frequência – como o do 4G.
O projeto ainda reviveu a Telebras, cuja missão é construir redes de fibra óptica pelos estados brasileiros, como a que funciona atualmente no estado do Ceará – construída visando exatamente a oferta de internet pela banda larga popular.
Fonte: Diário do Nordeste
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