O município de Caucaia (Região Metropolitana de Fortaleza) pode perder, em breve, seu potencial turístico em se tratando de litoral. O avanço do mar, que já devastou Iparana, Pacheco e parte do Icaraí, atinge agora Tabuba e, segundo especialistas, não deverá poupar a paradisíaca Cumbuco, principal point de atração de turistas e investimentos no ramo como hotéis e resort de luxo. A Prefeitura informa que tentou, num primeiro projeto, enfrentar o problema, mas, reconhece, houve falha técnica. Agora se diz de mãos atadas, pois uma nova investida, com espigões de contenção, como propõe o Labomar, custa cerca de R$ 100 milhões. Luta para tentar pelo menos R$ 30 milhões para começar a intervenção que se faz mais do que necessária. O mar atinge agora calçadas de alguns condomínios do Icaraí. Será que o Ministério da Integração Nacional só vai liberar o apoio depois da catástrofe feita? Eis a dúvida.
Fonte: O Povo
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Caucaia tem um orçamento anual de 610 milhões. Uma economia de 2% significaria, em 10 anos, o suficiente para contrair um empréstimo para solucionar o problema da destruição da orla costeira. E sendo feita manutenção, seria obra para durar décadas. Mas existem três problemas: primeiro, a Prefeitura, por razões que a razão desconhece, não quer, ou não tem coragem para admitir a inutilidade de certas despesas, funções e muito menos assumir o afastamento dos pseudo-colaboradores que nada fazem, mas que são o fardo eleitoral. Segundo, a ambição política, impede que se invista no que não dá votos imediatos porque no fundo esta coisa de Prefeitura é encarada apenas como um trampolim para mais altos voos e com um total desprezo por quem os elege. Terceiro, porque a Prefeitura tem vistas curtas, uma visão míope de desenvolvimento: em vez de criar um litoral de praias alternativo às cada vez mais degradadas e sobrelotadas praias de Fortaleza, estimulando aqui um turismo tranquilo e familiar, quer simplesmente turismo de bebedeira e caranguejo, como fica demonstrado pela ‘ambição’ de reinstalar 52 barracas na Litorânea. Uma pobreza franciscana, a destes políticos.
Sr. Zeudir,
Cade o comentário dos senhor Luis B?