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Advogado é preso por suspeita de estupro da enteada de 15 anos

A Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) cumpriu, nesta quarta-feira (26), um mandado de prisão preventiva em desfavor de um advogado de 38 anos, suspeito de estuprar a própria enteada de 15 anos desde, pelo menos, 2010. A captura ocorreu em Beberibe, município da Grande Fortaleza. A mãe da vítima, que é companheira do homem, teria flagrado o crime em 2013, mas se omitiu de denunciar.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS), a Delegacia Municipal de Beberibe cumpriu o mandado após meses de investigação, em um condomínio residencial.

As investigações da Polícia Civil apontam que a jovem é vítima de estupro desde os cinco anos de idade. A mãe da adolescente já teria flagrado o crime, quando a menina tinha oito anos. Em razão de uma suposta omissão, que está sendo averiguada, a mãe terá de cumprir medidas cautelares estipuladas pela Justiça.

Durante a manhã, o homem foi preso e conduzido para a sede da unidade policial em Beberibe para prestar esclarecimentos sobre o fato. A mãe também foi conduzida à delegacia, ouvida e liberada em seguida.

Desde 2010

Segundo a SSPDS, as apurações policiais que culminaram nos cumprimentos dos mandados judiciais contra o padrasto e a mãe da garota, hoje com 15 anos, são decorrentes de investigações da Delegacia Municipal de Beberibe. “Os policiais civis reuniram provas suficientes que dão conta da prática reiterada de estupro da vítima desde os cinco anos, quando a mãe teria iniciado um relacionamento com o investigado”, garante o órgão.

Já a vítima, que não reside mais com a mãe, está sob os cuidados de parentes. As medidas cautelares se estendem também à retenção do passaporte da mãe e do advogado. HDs externos, notebooks e celulares foram apreendidos pelos policiais civis. O material será analisado no curso das investigações.

As apurações seguem em andamento no intuito de reunir outros indícios de materialidade dos investigados com o objetivo de concluir o inquérito policial e apontar a participação dos investigados no crime. Para preservar a imagem da vítima, a Polícia Civil optou por não divulgar as identificações do advogado e da mãe da adolescente.

Fonte: https://g1.globo.com/ce

Zeudir Queiroz