Proprietária de duas fábricas em Caucaia, empresa deve ampliar em 250 os postos de empregos diretos
A Aço Cearense finalizou ontem a compra de dois terrenos do governo do Estado em Caucaia para ampliação das duas unidades da empresa naquele município. O negócio fechado com a Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece), de acordo com informações do órgão do governo, faz parte do projeto de modernização da empresa, no qual deve ser investido R$ 122 milhões em 2014.
Ao todo, as plantas adquiridas somam 20 mil metros quadrados e custaram “pouco mais de R$ 2 milhões”, segundo afirmou o gerente de Infraestrutura da Adece, Eduardo Neves. Ele ainda informou que nenhum outro tipo de benefício foi negociado com a Aço Cearense para a modernização do parque porque ela já é uma empresa “incentivada pelo Estado”.
Mais empregos e estruturas
Mais empregos e estruturas
Com a ampliação das unidades de Caucaia, a Aço Cearense deve ampliar em 250 os 3.000 postos de empregos diretos e mais 1.500 os 15.000 indiretos até 2015. “Estamos modernizando todo o nosso parque fabril, o que nos dará a possibilidade de melhoria do nosso padrão de qualidade, levando uma imagem favorável dos produtos cearenses perante o mercado brasileiro e internacional”, ressaltou o presidente da empresa, José Vilmar Ferreira.
Na prática, a ampliação anunciada se dará na construção de dois novos galpões industriais, os quais serão utilizados na armazenamento de “matéria-prima (bobinas), produtos acabados, além de permitirem a instalação de novas máquinas e equipamentos auxiliares”.
Contactado, o vice-presidente Ian Corrêa informou, via assessoria de imprensa, que o investimento de R$ 122 milhões do projeto de ampliação “também será utilizado para a construção de novos prédios para área administrativa (restaurante, vestiários, etc) e produtiva (logística, almoxarifado, etc)”.
Atuação no Ceará
Há 34 anos de atividade no Ceará, atualmente, a Aço Cearense “dispõe de 20.000 clientes ativos por mês e libera, diariamente, mais de 100 caminhões por dia para entregas em todo o Brasil”. Os produtos feitos aqui – como tubos de aço, perfis, chapas, sliters e conformados de aços planos em geral – são enviados para todo o Brasil.
O impacto do investimento da empresa no Estado, segundo estima o presidente da Adece, Roberto Smith, deve se refletir, principalmente, na arrecadação do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviço (ICMS) “e o que é mais importante para nós: geração de novos postos de trabalho qualificados”.
Segue estudo de laminadora Já sobre a parceria proposta pela Aço Cearense à sul-coreana Posco – sócia da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) –, Corrêa informou que o projeto de viabilidade segue sob análise. A previsão divulgada em novembro do ano passado, quando o protocolo de entendimento foi assinado pelas duas empresas, era de que este estudo fosse finalizado no primeiro semestre deste ano. Segundo o diretor de Infraestrutura da Adece, nenhuma entrada foi dada no órgão do governo referente ao empreendimento.
Fonte: Diário do Nordeste
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