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O Ceará está prestes a agregar mais um gigantesco empreendimento à lista de equipamentos turísticos que já possui ao negociar a captação do segundo hotel 7 estrelas do mundo, segundo afirmou a titular da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), Nicolle Barbosa. Planejado por empresários libaneses, cuja empresa não foi revelada, o projeto é estimado em R$ 500 milhões e deve gerar 2,5 mil empregos formais diretos e mais 5 mil indiretamente.
“Com um hotel 7 estrelas, o Ceará mais que consolida a vocação turística, pois o peso dele soma-se aos demais equipamentos, tanto do Estado como o Centro de Eventos e o Acquario, como da iniciativa privada, a exemplo do Beach Park”, ressalta Nicolle, mencionando também o peso de um hotel desse porte para captar outro equipamento, o hub da Latam.
O local, no entanto, ainda não está definido. Mas para atender à exigência dos investidores, que pedem 100 hectares e proximidade de aeroportos, três cidades foram apresentadas: Aracati (na qual três locais foram visitados pela comitiva); Cascavel (dois locais vistos) e Cruz (mais três locais).
Incentivos
A escolha dos municípios teve como critério principal a agilidade das prefeituras em responder ao questionário enviado pela SDE, no qual apresentaram áreas para o hotel se instalar, além da possibilidade de benefícios fiscais, como isenção de Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) e desoneração de Imposto Sobre Serviços (ISS).
Da parte do Estado, a secretária de Desenvolvimento informa que ainda não há uma definição do que poderá ser ofertado aos libaneses. Sobre a negociação, ela contou que está “bem adiantada” e, após dois meses de conversa e a vinda deles para conhecer as cidades cearenses, “em breve será assinado o termo de cooperação entre as partes”, quando será definida a cidade para a construção do hotel.
Estrutura terá até marina
Sem igual no País e em toda a América, o empreendimento deverá contar com uma estrutura que promete transformar a cidade na qual se instalar, vide a necessidade de serviços complementares aos ofertados no hotel.
Conforme Nicolle, serão construídos uma marina para iates e embarcações de pequeno porte, centro de beleza e estética, centro de esportes, centro fitness, centro de jogos, english pub, spa com piscinas, discoteca, parque aquático, sete restaurantes (comida brasileira, libanesa, chinesa, indiana, francesa, italiana e espanhola), 300 leitos, salão de eventos com 1,5 mil lugares, duas salas de conferência, oito salas de reunião, centro de negócios com estrutura de recursos de alta tecnologia e bangalô. Exclusivamente para a área do resort, vide que o empreendimento visa também o turismo de negócios, o hotel projeta a construção de 200 apartamentos, 25 vilas de luxo e um shopping com lojas, galerias, além de restaurantes de comida fast food.
“Isso vai mudar completamente a economia local dessas cidades. Vai dinamizar os pequenos negócios, além de acionar grandes fornecedores da Capital”, afirma Nicolle.
Até hoje, o único hotel 7 estrelas do mundo é localizado em Dubai (Emirados Árabes) e tem uma estrutura tão gigantesca quanto a do empreendimento projetado para o Ceará. O grupo de empresários libaneses, segundo a SDE, já possui hotéis nos Estados Unidos, na Europa e em países do Mediterrâneo.
Fonte: Diário do Nordeste.