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MUNICÍPIO DE IPU REGISTRA 80 CASOS DE CATAPORA

Após duas mortes confirmadas por catapora no município de Ipu este ano, um total de 80 casos da doença foram notificados pela Secretaria de Saúde do município já em 2012. A titular da pasta na cidade, Efigênia Mororó, confirmou ao Diário do Nordeste Online que até a manhã desta segunda-feira (16) os números alarmantes tinham sido registrados. “Os casos ainda estão sendo notificados, mas ainda pode ser mais”, relata.

A secretária informou que um estudo está sendo realizado para saber quantas pessoas contraíram a doença na cidade.

Segundo Efigênia, o Governo já foi informado e a população está sendo orientada a como agir para previnir a doença. O município espera uma comissão do Governo que deve levar vacinas para quem entrou em contato com pessoas com catapora, crianças e gestantes.

A reportagem tentou entrar em contato com coordenador de Promoção e Proteção à Saúde da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), Dr. Manoel Fonseca, mas não obteve sucesso.

Mortes
Duas crianças morreram vítimas de doença em 2012.Na última sexta-feira (13), M.E.A.L, de 11 anos, foi encaminhada para hospitais em Ipu e Sobral, mas não resistiu.

Já a segunda morte aconteceu no último dia 8. O garoto R.P.T, de cinco anos, também chegou a ser levado para o Hospital Municipal.
Saiba mais sobre a catapora
A varicela é conhecida no Brasil como catapora. A doença é infecciosa aguda, comum na infância, altamente transmissível e causada pelo vírus varicela-zóster, também conhecido como HHV3 (human herpes virus 3).
A catapora é geralmente inofensiva, exceto em doentes com imunodeficiência, grávidas ou em recém nascidos, em que pode causar infecções do cérebro ou do pulmão potencialmente mortais.
A doença entra no corpo pela faringe ou pela conjuntiva do olho. Se multiplica pelo sangue, até a pele. O período de incubação até o surgimento das pústulas é de cerca de 12 dias.
Sintomas
Os sintomas iniciais são febre, temperaturas de até 40,6oC, cansaço, perda de apetite, cefaleia, erupção cutânea: começa no tronco da criança, espalhando-se rapidamente para o rosto, braços e pernas.

Fonte: Diário do Nordeste

Zeudir Queiroz