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MORADORES DE IGUATU RECEIAM CONTÁGIO DA GRIPE SUÍNA

Iguatu. Moradores do Distrito de José de Alencar, zona rural deste Município, estão apreensivos após a confirmação de que um dos habitantes é portador do vírus H1N1, da gripe A – conhecida como gripe suína. Desde a última quarta-feira, quando a informação foi confirmada, dezenas de pessoas procuram orientação na unidade local do Programa Saúde da Família (PSF), buscando vacinas ou remédios.

Na manhã de ontem, a coordenadora da Vigilância Epidemiológica do Município, Magda Veruska Teixeira de Souza, esteve na localidade para orientar e tranquilizar a população. “Os moradores estão apreensivos e temem que possam adquirir a doença”, disse.

“O nosso trabalho é de orientação para acalmar as famílias, pois não há motivo de preocupação exagerada”, acrescentou.

A Vigilância Epidemiológica do Município está monitorando diariamente os familiares do paciente e pessoas que tiveram contato direto com ele. Caso se verifiquem sintomas da gripe, será iniciado o tratamento e medidas de controle e prevenção serão aplicadas. “Até agora ninguém se queixou de febre, dor ou teve tosse ou espirro”, disse Magda.

Movimentação
Ontem, pela manhã, foi intensa a movimentação de moradores em busca de informações na unidade do PSF da sede do Distrito de José de Alencar. “Estou preocupada porque tenho dois filhos pequenos”, disse a dona de casa, Eva Rúbia Oliveira, moradora do Sítio Logradouro.

A dona de casa Luciene de Souza Silva, chegou aflita ao posto, porque é gestante e mora na mesma rua do portador da gripe A. “Ouvi falar que há riscos para a grávida”, afirmou.

O enfermeiro chefe da unidade do PSF, Hércules de Freitas, que atendeu dezenas de moradores, não cansava de dar explicações sobre a doença e os meios de prevenção. “Cada um deve ter sua vida normal, mas que evite ir a casa do doente”, frisou. “Depois de dez dias, o risco de transmissão praticamente desaparece”, destacou.

Muitas pessoas procuraram por vacina, mas não há disponibilidade de doses e nem há recomendação nesse sentido por parte da Secretaria de Saúde do Estado. “A falta de informação faz com que ocorra alarde entre os moradores”, disse Freitas. “Não há motivo para pânico”, frisou.

Fonte: Diário do Nordeste

Zeudir Queiroz