Papa pede à máfia que se arrependa

Quando visitou a Calábria, o pontífice já havia acusado grupos de crime organizado de praticarem "a adoração do mal" FOTO: REUTERS — Quando visitou a Calábria, o pontífice já havia acusado grupos de crime organizado de praticarem “a adoração do mal”
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Cidade do Vaticano. O papa Francisco pediu aos membros dos grupos de crime organizado italianos, neste sábado, que se arrependam. E acrescentou que, se isso acontecer, a Igreja Católica os receberá, se prometerem nunca mais servir a causa do mal. Ele falou durante uma audiência no Vaticano para peregrinos e ativistas contra o crime organizado da região da Calábria, no sul, casa da Ndrangheta, o equivalente à máfia siciliana.

“Abram seus corações para o Senhor. O Senhor está esperando por vocês, e a Igreja vai recebê-los desde que a vontade de servir ao bem seja clara e pública, como a escolha de servir ao mal era”, disse o pontífice.

Calábria

Quando visitou a Calábria, no último mês de junho, o papa Francisco acusou grupos de crime organizado de praticarem “a adoração do mal” e disse que membros dessas organizações se “excomungaram” da Igreja por suas própria ações.

A Ndrangheta, cuja maior parte do dinheiro sai do tráfico de drogas, expandiu-se a partir da Calábria passando para o norte da Europa e também para a América do Norte.

Poder

Um estudo de 2013, da Demoskopia, um instituto de pesquisa social e econômica, estimou que a Ndrangheta fatura por volta de 53 bilhões de euros em 30 países. O valor é equivalente a 3,5% da economia total da Itália. Está sendo mais difícil combater a máfia existente na Calábria do que a siciliana porque sua estrutura é mais lateral do que hierárquica e as suas famílias são bastante unidas.

Fonte: Diário do Nordeste

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Zeudir Queiroz

Aceji - Associação Cearense de Jornalistas do Interior em Diretor

Comunicador há mais de 30 anos, comanda o Jornal dos Municípios, que veio de um programa da Rádio Clube de Fortaleza (antiga Ceará Rádio Clube) para as páginas de internet.Atualmente exerce o cargo de diretor da Associação Cearense de Jornalistas do Interior (ACEJI), sendo também ex-presidente da instituição.

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