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Itamaraty monitora brasileiros em área de conflito em Israel e Palestina

Hamas, grupo palestino que governa a Faixa de Gaza, lançou mais de 5.000 foguetes em direção a Israel neste sábado (7)

Foto: Reprodução

O Ministério das Relações Internacionais divulgou que cerca de 90 brasileiros estão vivendo na área de confronto entre Israel e palestinos, sendo 30 na Faixa de Gaza e 60 em Ascalão, região de Israel ao norte de Gaza, além de outras localidades na zona de conflito. Apesar dos ataques recentes, não há registros de vítimas brasileiras entre os feridos ou mortos. O Hamas, grupo palestino que governa a Faixa de Gaza, lançou mais de 5.000 foguetes em direção a Israel neste sábado.

O governo federal está oferecendo assistência através do Escritório de Representação em Ramalá e da Embaixada em Tel Aviv, que disponibilizaram telefones de plantão para auxiliar os residentes da área. Além disso, os moradores da região podem entrar em contato com o plantão consular geral do Itamaraty através do número +55 (61) 98260-0610.

Embora o governo estime que cerca de 20 mil brasileiros vivam na região, a maioria está localizada em áreas afastadas dos conflitos.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou os bombardeios em Israel como “ataques terroristas” e expressou condolências às famílias das vítimas. Ele também destacou o compromisso do Brasil em evitar a escalada do conflito, especialmente durante a Presidência do Conselho de Segurança da ONU, e instou a comunidade internacional a trabalhar para retomar negociações que levem a uma solução do conflito que garanta a existência de um Estado Palestino economicamente viável, convivendo pacificamente com Israel em fronteiras seguras para ambos os lados.

O conflito entre Israel e o Hamas, que governa a Faixa de Gaza, se intensificou recentemente, com ataques de ambos os lados, incluindo foguetes lançados pelo Hamas em direção a Israel e uma ofensiva terrestre por parte do grupo. A situação é acompanhada de perto pela comunidade internacional, e o Brasil, atualmente na presidência do Conselho de Segurança da ONU, convocará uma reunião de urgência para discutir a crise.

“Estamos em guerra e vamos vencer”, afirmou o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ao ressaltar que havia ordenado uma extensa mobilização de reservistas e que revidaria os ataques “com uma magnitude que o inimigo não conheceu”.

Fonte: https://gcmais.com.br/

Zeudir Queiroz