O estado de saúde dos bebês siameses de Anajás apresentou uma leve melhora. Em nota oficial divulgada na tarde desta quinta-feira, 22, a Santa Casa do Pará informa que “os recém-nascidos apresentam discreta melhora do desconforto respiratório, porém ainda com oxigenoterapia.”
Ainda segundo a nota, os bebês estão clinicamente estáveis e fazendo alimentação via sonda. A Santa Casa informa também que os exames de imagem detectaram que eles dividem um coração, um intestino e uma bexiga, mas têm dois estômagos, dois rins e dois pulmões.
De acordo com o hospital paraense, as crianças, nascidas na última segunda-feira, 19, no município de Anajás, ilha do Marajó, seriam gêmeos idênticos, mas acabaram nascendo acolados por causa do atraso na divisão celular, que só aconteceu após o 13º dia de fecundação, ocasionando a anomalia.
Caso raro no Brasil
São poucos os registros de casos semelhantes a esse, no Brasil. Em 2002, uma adolescente de 14 anos deu a luz também a um bebê com um tronco e duas cabeças, na cidade de Ataléia, em Minas Gerais. A criança faleceu poucos dias depois, de parada cardíaca, segundo o site Diário de Cuiabá.
Neste ano, aconteceu o mesmo caso na zona rural de Ingá, na Paraíba. O bebê morreu horas depois do parto por falta de oxigênio em uma das cabeças.
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