Foi redenção perfeita: depois de uma campanha ruim na primeira fase das Olimpíadas de Londres, a seleção brasileira feminina de vôlei tinha a Rússia pela frente nas quartas de final da competição. Tratam-se das algozes verde-amarelas nos últimos dois Mundiais e em Atenas-2004, que agora receberam a vingança: 3 sets a 2, parciais de 24-26, 25-22, 19-25, 25-22 e 21-19.
Grande carrasca desta geração, a gigante Gamova, de 2,02 m, novamente jogou bem, marcando 25 pontos, o mesmo que Sokolova e dois a menos que Shashkova. Entretanto, quem brilhou mesmo foi a brasileira Sheilla, que chamou a responsabilidade no tie-break, quando o Brasil salvou seis match points, e virou bolas importantíssimas na parcial. Resultado: marcou 27 pontos.
Destaque ainda para Thaisa, que foi outra gigante e foi a responsável pelo ponto final. Com muita raça depois de fazer uma primeira fase ruim, o time jogou de igual pra igual com a Rússia e conseguiu uma vitória que muitos julgavam quase impossível.
Não bastasse a dificuldade de bater a Rússia, que havia vencido todos os seus jogos até agora, as brasileiras ainda tiveram que superar um erro da arbitragem: quando o placar apontava 11-09 pro Brasil, Fernanda Garay atacou uma bola que foi claramente dentro, mas o juiz deu bola fora. O técnico José Roberto Guimarães quase invadiu a quadra, mas não houve jeito. O sofrimento ainda duraria mais alguns minutos, até que a vitória viesse.
Tentando repetir o ouro conquistado em Pequim 2008, o Brasil agora terá o Japão pela frente na busca por uma vaga na grande decisão. Ainda sem hora definida, o duelo será disputado na quinta-feira (9)
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