Após uma reunião de quase duas horas com os clubes envolvidos no imbróglio das Séries C e D, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) conseguiu dar mais um passo rumo ao início das competições. No encontro desta segunda-feira, ficou acordado que Araguaína e Rio Branco vão definitivamente retirar suas ações na Justiça Comum para lutarem por vagas na Terceirona. O único entrave nessa questão continua sendo o Treze, que segue irredutível.
Nesse cenário, a Série D já não tem empecilho e deve começar no próximo final de semana. O mesmo caminho é traçado para a Série C, que na pior da hipóteses terá início sem as partidas envolvendo o Treze-PB (ou Rio Branco). Porém, como O POVO antecipou np sábado, pelo menos o grupo sul/sudeste tem pontapé inicial garantido.
Um detalhe em relação ao Fortaleza: Se for confirmado que a Série C começa a partir da 5° rodada, o clube não entrará em campo. O jogo seria exatamente com o Rio Branco.
– O Conselho do Treze entende que precisa ser feita uma reunião, mas a princípio não vai haver retirada de ação – disse Hênio Galdino de Andrade, diretor de relações institucionais do time paraibano, que representou o clube na reunião.
No entanto, o procurador-geral do STJD, Paulo Schmitt avisou que iniciará nesta semana vai formular a denúncia contra o clubes e apresentar ao presidente do Tribunal, Rubens Approbato, pedindo punições aos clubes que – formalmente – não retirarem as ações. Hoje, seriam Treze e Brasil de Pelotas (o clube gaúcho admite jogar a Série D, mas ainda quer ressarcimento financeiro). Se Treze e Brasil desistirem até a finalização da formulação da denúncia, eles podem escapar.
Além disso, a CBF – segundo o presidente da Federação Cearense, Mauro Carmélio – já estaria inclinada a começar a Série D por completo no próximo fim de semana, além do grupo da Série C que não conta com a participação de Rio Branco ou Treze. A definição acontece nesta terça-feira, em uma reunião na sede da entidade.
– Não dá para continuar nesse impasse. Tem que começar logo – afirmou Carmélio.
A presidente da Federação Paraibana de Futebol, Rosilene Gomes, está preocupada com o futuro de seu filiado.
– Vou tentar ter uma oportunidade de conversar. Tentei falar com o clube, liguei para uns dez diretores. Ainda acredito em um acordo. Tem que haver para não haver prejuízo para o Treze no futuro – disse a presidente da Federação da Paraíba, revelando ainda o temor que o Treze seja responsabilizado pelos outros clubes pela paralisação das Séries C e D.
Do O Povo
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