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A oito dias do fim do prazo da FCF, apenas dois estádios estão liberados para o Cearense 2013

A Série A do Campeonato Cearense 2013 começa apenas no dia 5 de janeiro, porém já preocupa. A 8 dias do fim do prazo estipulado pela Federação Cearense de Futebol (FCF) para envio dos quatro laudos técnicos necessários para a liberação dos estádios para a competição, apenas o Estádio Alcides Santos e o Presidente Vargas estão aptos a realizarem jogos oficiais.

Foto: Fortaleza está tranquilo. Estádio Alcides Santos já tem permissão para receber jogos.

Os quatro laudos necessários para liberação são as inspeções técnicas realizadas pela Polícia Militar, pela Vigilância Sanitária, pelo Corpo de Bombeiros e pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA).

Segundo a assessoria do Ministério Público do Estado do Ceará (MP-CE), responsável pela aprovação dos resultados, a entendidade não recebeu nenhum lado até agora e alertou o fato da FCF estar de recesso até o dia 2 de janeiro, mas com o departamento de registros funcionando em regime de plantão até o dia 14 deste mês. A exigência é uma determinação do Ministério dos Esportes.

PV e Pici

Tranquilo sobre a liberação do Pici para realizar jogos oficiais, o diretor de futebol do Fortaleza, Jorge Mota, afirmou que o Tricolor pode jogar no Alcides Santos. “O estádio foi liberado há muito tempo. Teremos jogos no estádio dependendo do jogo e da situação”, comentou o dirigente.

Outro clube que usará o Alcides Santos é o Tirandentes, que já na segunda rodada da competição atua no estádio. O Estádio Presidente Vargas será usado por Ferroviário, Ceará e Fortaleza e tem sua liberação garantida até março de 2013.

Não foi por falta de aviso

Por meio de seu site, a FCF comunicou no dia 18 de outubro aos clubes sobre a urgência da entrega dos documentos necessários para a liberação dos estádios, evitando problemas nas vésperas, e no decorrer, da competição.

Caso não sejam apresentados os laudos, os jogos serão realizados de portões fechados ou então serão realizados em outros locais.

Do Diário do Nordeste

Zeudir Queiroz