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Público dos cinco dias de Halleluya é estimado em 1 milhão

Dom Rosalvo Cordeiro de Lima celebrou a missa de encerramento do evento para milhares de pessoas
Dom Rosalvo Cordeiro de Lima celebrou a missa de encerramento do evento para milhares de pessoas

Dos caminhos que levam ao Condomínio Espiritual Uirapuru (CEU), o movimento de caminhantes e veículos parecia não ter fim a cada início de noite. Por oito espaços temáticos e à frente do palco principal, mais de 1 milhão de pessoas circularam nos cinco dias do Festival Halleluya, iniciado na quarta, 20, e encerrado na madrugada de ontem. A estimativa é da Comunidade Católica Shalom, organizadora do evento.

Apresentado na noite de ontem, o balanço parcial até o sábado somava 930 mil pessoas em quatro dias. Com a estimativa de público de 150 mil pessoas no domingo, semelhante ao do primeiro dia, a organização anunciou atingir a meta de reunir mais de 1 milhão de participantes. Deste total, cerca de 70% é composto de jovens, aponta Fábio Lima, coordenador de eventos da comunidade.

“Ver tantas vidas transformadas, ganhando novo sentido. Esta é a recompensa, não são estatísticas vazias”, ressalta Fábio. Realizado há 20 anos em Fortaleza, o festival foi acompanhado ainda em 50 países com transmissão ao vivo pela internet e em mais de 300 cidades brasileiras pelo canal Rede Vida.

O festival já é frequentado há cinco anos pelos irmãos Renário, 17, e Elane Sampaio, 19, e a amiga Aline Lopes, 21. Eles são do município de Maracanaú e afirmam gostar principalmente dos shows e das competições esportivas no espaço Halleluya Adventure.

O domingo foi o único dia deste ano em que a operadora de call center Socorro Lopes, 50, foi ao festival. “Conheço de outros anos e, só de entrar aqui de novo, senti algo bom. É Deus quem nos atrai e tudo aqui nos leva a Deus”, afirmou.

Além da missa de encerramento, as atrações musicais de ontem foram Naldo José, Dunga e Eliana Ribeiro.

Solidariedade

A grande imagem de Madre Teresa de Calcutá era vista por quem visitava o Espaço Vida. Uma exposição contava a história e o serviço da religiosa para aliviar as dores dos mais pobres.

O espaço congregou cursos, mesas redondas e abordagens sobre drogas, depressão e ansiedade. O local também abrigou o estande do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce), que havia captado a doação de 703 bolsas de sangue até o sábado, 23.

Fonte: http://www.opovo.com.br/

Zeudir Queiroz