João Fernando Santos, morador do Apipema, em Salvador, quer saber se a legalização dos jogos no Brasil agora vai, como diz o senador Angelo Coronel (PSD), relator do projeto que tramita no Congresso.
Amigo, do nosso ponto de vista ainda não foi por puro preconceito. Afinal, o próprio governo, com as suas Loterias da Caixa, faz isso como política oficial. E há personagens como Sílvio Santos e o seu Baú da Felicidade, que vivem disso. Sem falar que estamos num país em que joga-se rifas em todos os cantos, por razões beneficentes ou não.
Ou seja, o governo pode, alguns legalmente com disfarces também podem e por que não abrir os cassinos e legalizar o bicho? Pura bobagem.
Cassinos
Dos 193 países do planeta reconhecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU), só 37, o Brasil entre eles, a maioria de países muçulmanos como a Indonésia e a Arábia Saudita, proíbem jogos.
A diferença é que neles é proibido mesmo, de cabo a rabo, e no Brasil é essa coisa demagógica meio lá meio cá, com a ressalva: também cá há um ingrediente religioso.
Desde 1946, quando o governo de Eurico Gaspar Dutra proibiu os jogos, a polêmica corre. Em 2017 quase vai. De última hora, Magno Malta, senador capixaba que perdeu a reeleição, evangélico, articulou a derrubada no Senado. Perdemos nós. A Austrália, que legalizou em 1989, fez as contas: em 10 anos ganhou R$ 4 bilhões. Seria uma boa grana para financiar auxílio a carentes, não? (Coluna Levi Vasconcelos – A Tarde)
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