Dois municípios cearenses estão entre as trinta cidades brasileiras que mais geraram vagas de emprego formal no País entre janeiro e maio de 2015. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Caucaia e São Gonçalo do Amarante ocupam as 28ª e 30ª posições do ranking, com saldo de 1.422 e 1.267 empregos, respectivamente. No Brasil, a liderança ficou com Franca, em São Paulo, que contabilizou um saldo de 6.074 empregos com carteira.
Ainda segundo o levantamento do MTE, o saldo positivo de vagas no município de Caucaia foi puxado pela construção civil, que gerou 1.531 postos no acumulado do ano.
Em seguida, comércio e serviços foram responsáveis por 42 e 49 empregos formais criados no período. Na contramão, com a eliminação de 186 postos formais, aparece a indústria de transformação. A atividade extrativa mineral e a agropecuária reduziram 14 e 10 vagas, nessa mesma ordem.
Peso da construção
Em São Gonçalo do Amarante, 68,9% do saldo de empregos formais nos cinco primeiros meses do ano são de responsabilidade do setor da construção civil, que gerou 874 postos no período, seguido da indústria de transformação, que contabilizou saldo de 370 empregos. Já os segmentos da agropecuária e do comércio tiveram saldo negativo, com o fechamento de 15 e 9 vagas, respectivamente.
No registro geral, 106 cidades, correspondendo a 57,6% do total, contabilizaram saldos positivos na geração de empregos formais no Estado.
Os dez municípios com maiores saldos de vagas de emprego formal entre janeiro e maio deste ano, começando por Caucaia (1.422) e São Gonçalo do Amarante (1.267), são Várzea Alegre (299); Pentecoste (257); Crateús (190); Canindé (185); Missão Velha (169); Trairi (156); Marco (146); e a cidade de Uruburetama (130).
Fortaleza lidera redução
Em todo o Ceará, Fortaleza liderou a redução de empregos com carteira assinada no acumulado do ano, eliminando 9.642 vagas entre janeiro e maio de 2015.
O maior número de postos fechados na Capital cearense se concentrou no comércio, que reduziu 4.847 vagas. Também perderam postos de trabalho com carteira os setores da construção civil e da indústria de transformação, que eliminaram 2.947 e 1.760 empregos de janeiro a maio, respectivamente.
A segunda posição na lista dos municípios cearenses que mais reduziram empregos com carteira nos cinco primeiros meses do ano ficou com Horizonte, que eliminou 1.571 postos formais no período.
Somente o setor industrial reduziu 1.610 vagas com carteira. O impacto negativo só não foi maior devido à criação de empregos formais no comércio (18 vagas), serviços (29) e na agropecuária (8).
42% com saldo negativo
Dentre os 184 municípios cearenses, 78, ou 42% do total, registraram saldo negativo no número de empregos com carteira, índice bastante representativo.
Além de Fortaleza, que ocupa o topo na relação das cidades cearenses que mais eliminaram empregos formais no ano, com menos 9.642 vagas, integram a lista das dez que mais fecharam postos de trabalho formais no Estado os municípios de Horizonte (-1.571); Sobral (-1.365); Maracanaú (-1.048); Russas (-657); Eusébio (-457); Juazeiro do Norte (-439); Aquiraz (-382); Icapuí (-358); e a cidade de Iguatu (-344).
Ângela Cavalcante
Repórter
Fonte: Diário do Nordeste
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