Durante os 44 meses da construção da Companhia Siderúrgica do Pecém, devem ser criados mais de 23 mil empregos diretos e indiretos no Estado. A previsão foi apresentada na manhã desta quarta-feira, 21, na Assembléia Legislativa do Ceará, pelo gerente geral de relações institucionais da companhia, Ricardo Parente.
Já na fase de operação, o executivo espera a criação de 4 mil vagas diretas e 10 mil indiretas na região. A empresa espera alcançar um investimento de 4,7 bilhões de dólares na construção do aparelho, além de um incremento de 12% no PIB do Ceará. Somente para o município de São Gonçalo do Amarante, a previsão é de que haja um incremento de 4000% no PIB.
O projeto
O projeto prevê ocupação de 498 hectares (5 milhões de metros quadrados), onde até 2012 deve estar concluída a fase de preparação do terreno e terraplanagem e até o primeiro semestre de 2013 deve começar a produção. A termoelétrica deve gerar 200mW de energia e disponibilizar 60mW para venda.
Sobre a mão de obra que será empregada na fase de construção da siderúrgica, Ricardo Parente destacou que aqui no Ceará “ela existe, mas nós temos que qualificá-la. O grande ponto é que a mão-de-obra não está plenamente qualificada.”, justificou. O executivo ainda enfatizou que atualmente, 83% dos contratados atualmente na siderúrgica no Pecém são do Ceará.
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No relatório apresentado constava ainda um aumento de 12% no PIB de Fortaleza, 200% no de Caucaia e de 1970% no índice de São Gonçalo do Amarante, maior beneficiada com o empreendimento.
O debate foi requerido pelos deputados Danniel Oliveira (PMDB), BethRose (PRP), Sérgio Aguiar (PSB) e Manoel Duca (PRB).
Fonte: O Povo
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