Levantamento mostra risco médio de transmissão de dengue em Caucaia

A equipe de combate a dengue da Secretaria de Saúde do município de Caucaia, continua trabalhando de forma intensa para reduzir ainda mais o índice de infestação do mosquito transmissor da dengue. De acordo com Pires Sousa, coordenador municipal do Setor de Controle de Endemias e Zoonoses, o Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegpty (LIRAa), em Caucaia, é de 2,8% e está, de acordo com o Ministério da Saúde, em situação de médio risco. Apesar dos números indicarem preocupação, a situação é bem diferente da realidade mapeada nos outros três levantamentos realizados este ano. Em janeiro, o índice foi de 3,71 – alto risco. Em abril, 5,69 – alto risco. Em junho, o índice caiu para 3,97 – alto risco. Em outubro, 2,8%. A principal estratégia do município contra a dengue é o combate aos focos de proliferação do mosquito Aedes aegypti. A dona de casa, Neide da Silva, moradora do Parque Potira, destaca o trabalho dos agentes e garante que faz a parte dela. “Eu limpo tudo. Separo o lixo. Os agentes sempre passam na minha e me orientam sobre a prevenção e os riscos de contrair a doença. A caixa d’água é vedada e faço tudo que os agentes ensinam. Não quero ninguém doente aqui na minha casa e nem na vizinhança”. Durante as visitas, os agentes realizam vistoria nas residências para identificar algum foco do mosquito. Eles também orientam a população sobre os cuidados que devem ser tomados para evitar a doença. As equipes de endemias atuam em todos os bairros de Caucaia. A Secretaria Municipal de Saúde alerta que os moradores precisam continuar colaborando no combate ao mosquito da dengue, mantendo sempre os quintais limpos. Peixes beta também serão aliados no combate à dengue em Caucaia. A secretaria da Saúde do município, por meio do setor de Controle de Endemias e Zoonoses, está montando um laboratório para criação dos peixes, que se alimentam das larvas dos mosquitos. Em 2016, os peixes beta já deverão ser entregues a população. Colocado sozinho em uma caixa d’água infestada pela doença, o peixe chega a comer 500 larvas do mosquito da dengue por dia. Por Fernando Nascimento – Colaborador do JM