“Negociações políticas em Caucaia: PSD, PT e a busca por alianças rumo à Prefeitura”

Lideranças dos partidos que compõem a base de apoio ao Governo do Estado estão intensamente engajadas na escolha do candidato que irá compor a chapa encabeçada pelo jornalista Waldemir Catanho (PT) para a Prefeitura de Caucaia. Esta coalizão, liderada pelo PT, conta com a participação do PSB, Republicanos, PC do B, PV, PP, MDB e possivelmente o PSD. A inclusão do PSD na lista de siglas tem causado certa estranheza, dado que é liderado pelo ex-prefeito e pré-candidato Naumi Amorim. Esta estranheza é ainda mais acentuada devido às críticas contundentes de Naumi à administração do atual prefeito Vitor Valim (PSB), com quem competiu nas eleições de 2020, mantendo conflitos políticos em curso. Apesar dos resquícios das últimas eleições ainda estarem presentes na atmosfera política de Caucaia, especula-se, com vigor, sobre possíveis negociações que poderiam abrir espaço para a ex-deputada estadual Érika Amorim, esposa de Naumi, integrar a chapa de Waldemir Catanho como vice. Enquanto alguns consideram a relação entre Naumi e Vitor como irreconciliável, outros acreditam na possibilidade de uma parceria viável através do diálogo. Há também quem argumente que a aliança não seria entre Naumi e Vitor, mas entre Naumi e o PT. Atualmente, Naumi, que exerce mandato na Câmara Federal, tem sido instado pelo presidente regional do PSD, Domingos Filho, a considerar uma aliança com o PT. Domingos elaborou um plano para que Naumi, como segundo suplente, assumisse o mandato na Câmara em caso de licença do titular Célio Studart e da primeira suplente Eliane Braz. Apesar de sua convicção em chegar ao segundo turno da disputa pela Prefeitura, Naumi visualiza chances reais de unir a oposição, vencer as eleições e reassumir o comando administrativo de Caucaia. Daí sua resistência em formar uma aliança no primeiro turno com a base partidária ligada ao Palácio da Abolição. Com informações do Ceará Agora