Relator apresenta relator favorável a impeachment de Dilma

Relatório sobre impeachment será lido hoje na comissão do processo no Senado
Relatório sobre impeachment será lido hoje na comissão do processo no Senado
O relator do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), apresenta nesta terça-feira, 2, a presidente No relatório, apresentou parecer favorável ao impeachment de Dilma. “A gravidade dos fatos constatados não deixa dúvidas quanto à existência não de meras formalidades contábeis, mas de um autêntico atentado à Constituição”, afirma Anastasia no documento. O relatório começou a ser lido agora há pouco, acompanhe ao vivo:
  Após o fim da leitura, o PT e e o PDT vão apresentar um voto em separado em que culpam o presidente em exercício Michel Temer (PMDB) e o Tribunal de Contas da União (TCU) pela abertura do processo de impeachment. Os governistas também defendem a tese de que houve desvio de poder por parte do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que decidiu, segundo eles, dar início ao processo por vingança contra os petistas, que não quiseram o apoiar no Conselho de Ética da Casa. O cronograma da comissão prevê que a discussão do parecer seja feita nesta quarta-feira, 3, e a votação na quinta-feira, 4. Se for aprovado na comissão, o texto seguirá para o plenário, onde deverá ser lido na sexta-feira, 5, e votado na terça, 9 de agosto. Esse rito será comandando pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski. É necessária maioria simples de votos para que o processo prossiga até a última etapa. O julgamento do impeachment, que decidirá se Dilma será afastada definitivamente, deve ocorrer no fim de agosto. De acordo com o STF, o julgamento final começará no dia 29 de agosto e tem previsão para durar uma semana. Com a leitura do relatório de Anastasia nesta terça-feira, os partidos que apoiam a presidenta afastada Dilma Rousseff devem apresentar voto em separado em defesa do mandato da petista. O instrumento é apresentado quando algum parlamentar não concorda com o conteúdo do relatório oficial.

Fonte: O POVO com Agência Brasil

Zeudir Queiroz

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