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PF vê envolvimento de Michel Temer e ministros em corrupção

As investigações apontaram que os integrantes da cúpula do PMDB, entre eles o presidente da República, participavam de uma organização criminosa voltada para obter, direta e indiretamente, propinas em órgãos da administração pública federal

Para a Polícia Federal (PF), há indícios de que o presidente Michel Temer e os ministros Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência) e Eliseu Padilha (Casa Civil) cometeram crime de corrupção. De acordo com o Estadão, a informação consta do relatório final do inquérito sobre o chamado “quadrilhão” do PMDB na Câmara dos Deputados, que será, possivelmente, uma das bases de nova denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra o atual presidente.

O relatório sobre o caso foi enviado ao STF. Caberá à PGR decidir se denuncia Temer e seus ministros com base nas conclusões do inquérito (Fotos públicas)

Ainda conforme reportagem, a PF apontou evidências de envolvimento do ex-ministro Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo) e dos ex-presidentes da Câmara Henrique Eduardo Alves e Eduardo Cunha no suposto esquema. Os três estão atualmente presos por crimes investigados nas operações Lava Jato e “Cui Bono?”. As investigações apontaram que os integrantes da cúpula do PMDB, entre eles Temer, participavam de uma organização criminosa voltada para obter, direta e indiretamente, propinas em órgãos da administração pública federal.

A PF sustenta que, além de corrupção ativa e passiva, a engrenagem criminosa envolvia lavagem de dinheiro, fraude a licitações públicas, evasão de divisas, entre outros delitos. O relatório sobre o caso foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Caberá à Procuradoria-Geral da República (PGR) decidir se denuncia Temer e seus ministros com base nas conclusões do inquérito.

O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, informou à reportagem do Estadão que só irá se pronunciar quando e se houver acusação formal contra ele que mereça resposta. Os outros nomes mencionados na reportagem não se pronunciaram sobre o assunto.

Fonte: O POVO Online

Zeudir Queiroz