Operação resgata 15 pessoas em condições de trabalho escravo no interior de São Paulo

Com isso, o número de pessoas encontradas pelas equipes de fiscalização Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) subiu para 34 A Operação Gato Preto resgatou mais 15 pessoas que estavam trabalhando em carvoarias do interior de São Paulo, em situação degradante. Com isso, o número de pessoas encontradas pelas equipes de fiscalização Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) subiu para 34. As ações de buscas têm o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), do Ministério Público do Trabalho (MPT), da Justiça do Trabalho e da Advocacia Geral da União (AGU). Durante o segundo dia de operação, as equipes encontraram o grupo de 15 pessoas no município de Piracaia, em regime análogo ao de escravo. Além da situação degradante em que os trabalhadores viviam, eles não tinham registro em carteira, nem equipamento de segurança, e ainda eram pagos pelo trabalho pesado na carvoaria num período de quatro meses, o que não é permitido pela Legislação Trabalhista. Segundo o superintendente regional do Trabalho e Emprego de São Paulo (SRTE/SP), Luiz Antonio Medeiros, os resgatados “não tinham nenhum direito trabalhista e usavam o cheque que recebiam apenas para pagar o mercadinho da cidade e comprar roupas de trabalho”. Segundo o MTE, as ações continuam na região que é responsável pela maior parte do carvão produzido no estado de São Paulo. “A carvoaria foi interditada e a marca Cacique, para onde vai todo o carvão ali produzido, também será responsabilizada. Assim como as empresas São José e Tennesse, que adquirem a produção das outras carvoarias interditadas”, afirmou o superintendente. No Ceará Em dezembro de 2013, a PRF o Grupo Especial de Fiscalização Móvel do Trabalho e Emprego e o Ministério Público do Trabalho resgataram 96 pessoas em situação de trabalho análogo a escravo, nos municípios de Barroquinha e Granja. Fonte: O Povo
Zeudir Queiroz

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