Os procuradores da República que atuam na Operação Lava Jato não pedirão a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no que diz respeito aos três casos que o envolvem na investigação: o tríplex no Guarujá, a reforma do sítio em Atibaia e o transporte de seus objetos da presidência da República. Com informações do jornal Zero Hora.
Os integrantes do Ministério Público Federal consideram que há convicção de que nenhum dos episódios enseja gravidade suficiente para justificar a prisão do petista antes do julgamento.
Os procuradores deverão agir com cautela por razões técnicas, levando em consideração que não existem indícios que justifiquem a prisão do ex-presidente. Eles ponderam que Lula não chegou a intimidar testemunhas, mover dinheiro no exterior ou eliminar provas, como outros investigados fizeram.
Os investigadores acreditam que Lula só poderia ser preso através da tentativa de nomeá-lo ministro, feita pela presidente afastada Dilma Rousseff. O fato foi interpretado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, como tentativa de interferência na Lava Jato.
Entretanto, o principal indício de que a nomeação de Lula serviria para sua proteção foi invalidado pelo Supremo Tribunal Federal por a escuta ter sido feita após a determinação do Juiz Sérgio Moro de cancelar o grampo.
Fonte: http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/
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