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Jati: Após fim da obra, peritos investigam causa de rompimento

Barragem da transposição em Jati-CE

A partir de terça-feira (1), cinco peritos independentes enviados pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), serão enviados a Jati, 525 km de Fortaleza, apurando as causas do rompimento do duto da barragem, parte do Projeto de Integração do Rio São Francisco. A informação foi confirmada na segunda-feira (31), pelo titular da pasta, ministro Rogério Marinho. O prazo para a conclusão do trabalho é de 21 dias.

Durante a recuperação da barragem, foram utilizados cerca de 28 mil m³ de brita grudada e de rocha. “Demos toda a assistência aos moradores após a evacuação e determinamos que fosse feito, de imediato, um trabalho de recomposição da estrutura”, relembra Marinho.

Recursos para assistência às famílias

Na última semana, o Governo Federal autorizou o repasse de R$ 100,6 mil para assistência a famílias que foram evacuadas. O reconhecimento federal de situação de emergência em Jati foi publicado no Diário Oficial da União. A medida foi realizada por procedimento sumário – quando a ocorrência, pública e notória, é considerada de grande intensidade. Nestes casos, para agilizar o atendimento à população, a Defesa Civil Nacional antecipa os trâmites e publica a decisão antes mesmo que as solicitações do município ou do estado sejam oficializadas.

Vazamento deve retardar transposição, diz especialista

O vazamento na Barragem de Jati foi ocasionado pelo rompimento de um duto que transporta água para o Eixo Norte do Projeto São Francisco, segundo o Ministério do Desenvolvimento Regional informou no sábado (22). O engenheiro civil Antônio Nunes de Miranda, doutor em Mecânica de Solos, disse, em entrevista ao Ceará no Ar, que o problema estrutural pode atrapalhar o fluxo da água para o Castanhão.

“Vai retardar, mas é por pouco tempo. Logo que [o duto] seja refeito, a tomada de água volta a correr”, afirmou o especialista. Para o engenheiro civil, o serviço de reparo não deve prejudicar o cronograma da obra. Antônio Nunes reforçou que os moradores da região estão seguros. “Hoje, não há nenhum risco para a barragem, mas devemos ter prudência”, pontuou.

Fonte: http://cnews.com.br/

Zeudir Queiroz