O empate morno em 1 a 1 não serviu nem para embalar o Ceará, depois da vitória da rodada anterior, nem para quebrar a sequência de, agora, nove jogos sem ganhar do Oeste. O jogo de ontem era fora de casa, na Arena Barueri, em São Paulo, válido pela 30ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, e deixou Alvinegro de Porangabuçu dormindo na oitava colocação*, a quatro pontos do grupo de acesso.
Sem velocidade e mostrando que a dupla de Felipes e Charles fazem falta, o time de Sérgio Soares não conseguiu cavar a vitória. O time de Porangabuçu ainda aguarda por resultado de hoje de Bahia e Tupi-MG – na nona colocação o tricolor baiano pode superar o Ceará.
Nos primeiros minutos, o Oeste já mostrou de que é feito o seu futebol: muita paciência e toque de bola. Ao Ceará, restou se organizar na marcação e esperar por falha do time da casa para tentar um contra-ataque. O esquema montado por Fernando Diniz, com troca de passes praticamente entre os 11 jogadores, quase levou ao gol aos nove minutos, Crysan fez lançamento para Marquinhos, que entrou na área e tentou tirar do goleiro Éverson. A bola passou rasteira e com perigo ao lado direito do gol de Éverson.
Rubrão ainda teve nova chance com cruzamento pela direita, Crysan cabeceia para o chão e, novamente, e a bola passou rente ao ângulo do gol.
Até abrir o placar, o Ceará não tinha conseguido sair do meio de campo e parecia ter entrado no jogo do Rubrão. Mas, aos 26 minutos, em boa e rara troca de passe no campo ofensivo, Wescley tocou com tranquilidade por entre as pernas do goleiro e fez o primeiro da equipe alvinegra.
O empate veio quando, aos 34, sem se abalar por estar atrás do marcador, o Oeste invadiu a área alvinegra com Rodolfo, que preparou tudo para Marquinhos chutar na saída de Éverson.
Até então aguardando para tentar dar o bote em contra-ataques, o Ceará passou a pressionar nos últimos minutos do primeiro tempo, em uma sequência de pelo menos três boas chegadas na pequena área do Oeste, com Ciel e Bill.
No segundo tempo, as equipes se revezaram, nos primeiro minutos, no domínio da bola. O Ceará não se resumia apenas a aguardar que bola sobrasse e o Oeste continuava a sua característica troca triangulada de passes, chegando com um pouco mais de perigo. Não havia, contudo, de ambas as partes ofensividade e velocidades necessárias para tomar à frente do placar.
Com jogo concentrado pelo meio, deixando de explorar as laterais, o Ceará tinha dificuldade de criar. Já o Rubrão deu sinais de que, apesar de bem treinado e com a meta clara de se afastar da zona de degola, a qualidade do elenco não conseguiria se sobrepor ao time cearense. No fim, o empate, ruim para os dois lados, foi retrato das falhas do setor de a criação das duas equipes.
Fonte: http://esportes.opovo.com.br/
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